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Estado de Minas LISBOA

Artista portugu�s critica financiamento p�blico da visita do papa na JMJ


29/07/2023 10:50
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Ao espalhar um tapete de representa��es gigantes de notas de 500 euros no altar onde o papa Francisco celebrar� uma missa na pr�xima semana, o artista portugu�s Bordalo II reacendeu a pol�mica sobre a contribui��o do poder p�blico para os custos da organiza��o da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

A a��o deliberadamente provocativa foi realizada na sexta-feira para criticar um Estado laico que gasta dinheiro para "patrocinar a viagem da multinacional italiana" enquanto "muitas pessoas lutam para manter as suas casas, os seus empregos e a sua dignidade", explicou o artista nas redes sociais.

"Estou muito contente com o resultado porque conseguimos fazer barulho sobre um problema real", disse Artur Bordalo � AFP no seu atelier em Lisboa, para onde levou o tapete de 20 metros.

"Me sinto v�tima de uma injusti�a como cidad�o, como muitos de n�s. Como artista, tenho a oportunidade de transmitir isso e de dar a minha voz a pessoas que compartilham desta mesma frustra��o e tristeza", completou o artista, de 35 anos.

A capital portuguesa se prepara para receber um milh�o de jovens cat�licos de todo o mundo que participar�o na JMJ com o papa, que a visitar� de 2 a 6 de agosto.

A quest�o do financiamento p�blico desta atividade, em particular a constru��o do altar-p�dio no local de um antigo lix�o nas margens do rio Tejo, no sub�rbio noroeste de Lisboa, suscitou pol�mica no in�cio do ano.

A Igreja portuguesa precisou revisar o seu projeto e o custo do altar passou de 4,2 milh�es de euros para pouco menos de 3 milh�es de euros (21,8 milh�es de reais para 15,6 milh�es de reais, na cota��o atual).

No total, a conta desta grande festa cat�lica est� avaliada em cerca de 160 milh�es de euros (834,2 milh�es de reais). Aproximadamente metade � gerida pela Igreja, o resto � financiado pelo governo e pelos munic�pios de Lisboa, Loures e Oeiras.

De acordo com um estudo encomendado pelos organizadores e realizado pela consultora PwC com o Instituto Superior de Economia e Gest�o (ISEG) da Universidade de Lisboa, o evento ter� repercuss�es econ�micas estimadas entre "411 milh�es e 564 milh�es de euros" (2,1 bilh�es e 2,9 bilh�es de reais).

Os comerciantes da regi�o de Lisboa contam com a aflu�ncia de peregrinos para aumentar os seus rendimentos.


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