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Estado de Minas S�O PAULO

BC prepara corte de taxa de juros, inalterada no �ltimo ano


01/08/2023 11:23 - atualizado 03/08/2023 12:05
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O Banco Central do Brasil (BCB) se prepara para cortar na quarta-feira (2) a taxa b�sica de juros, h� um ano sem altera��es, a 13,75%, segundo a expectativa do mercado, em meio � insistente press�o do governo.

A mudan�a ser� definida pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do BCB em uma nova reuni�o de dois dias que come�a nesta quarta-feira.

Desde que assumiu o governo em janeiro, o presidente Luiz In�cio Lula da Silva tem pressionado as autoridades da institui��o para que iniciem o ciclo de redu��es da taxa Selic, cujo n�vel considera irracional e abusivo.

As press�es aumentaram especialmente nos �ltimos meses, com um al�vio da infla��o, que afetou a maior economia latino-americana entre 2021 e 2022, e serviu de argumento ao BCB para aumentos na taxa.

"A infla��o em 12 meses est� menos que 5%, por que a taxa de juro tem que estar nesse n�vel? Qual � a explica��o? N�o existe explica��o", disse o presidente Lula.

A taxa permanece em 13,75% desde agosto de 2022, quando o comit� interrompeu as altas iniciadas em mar�o de 2020 desde um m�nimo hist�rico de 2% devido � pandemia.

Neste n�vel, a taxa de juros brasileira foi a maior do mundo em termos reais (7,54%), ou seja, descontando a infla��o projetada para os pr�ximos 12 meses, segundo o site especializado MoneYou.

Por�m, h� diferen�as a respeito da redu��o prevista: a maioria prev� que ser� de 0,25 ponto percentual; outros esperam uma redu��o mais expressiva, de 0,50 ponto, segundo uma pesquisa do jornal econ�mico Valor com 128 institui��es financeiras e consultoras.

- Infla��o controlada -

Em seus �ltimos relat�rios, as autoridades do Copom atribu�ram o congelamento da Selic � prud�ncia diante de press�es inflacion�rias ainda amea�adoras.

Em junho, o BCB afirmou que o cen�rio continua exigindo cautela.

No entanto, a infla��o permaneceu calma nos �ltimos meses, o que deixou o governo impaciente, por considerar que j� h� condi��es econ�micas para iniciar o corte da taxa.

A infla��o caiu em junho para 3,16% em 12 meses, a menor desde setembro de 2020.

As proje��es para o ano ca�ram para 4,84%, segundo a �ltima pesquisa Focus do BCB, pr�ximo ao teto de 4,75% estabelecido para a meta da entidade.

Embora a estimativa ainda n�o esteja dentro das metas, as expectativas dos analistas s�o de 5,95% para mar�o.

Assim, o mercado situa a taxa Selic em 12% ao final deste ano, segundo as previs�es compiladas pelo BCB.

- "Ventos favor�veis" -

As taxas altas encarecem o cr�dito e desestimulam o consumo e o investimento. Por um lado, isso reduz press�es sobre os pre�os de bens e servi�os, mas por outro, desacelera a economia, na contram�o das inten��es do governo.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avalia que h� espa�o para o corte, em um contexto de "ventos favor�veis".

Segundo ele, isso se deve em parte � melhora da nota de cr�dito do Brasil (para BB) pela ag�ncia Fitch, devido a desempenhos macroecon�micos e fiscais melhores do que os esperados.

A perspectiva do mercado � uma expans�o de 2,24% do PIB para este ano, n�mero que foi revisado para cima especialmente pelo impulso do setor agropecu�rio, segundo o boletim Focus.


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