Nicol�s "recebeu grandes somas de dinheiro do senhor Samuel Santander L�pez Sierra, conhecido como o Homem Marlboro", condenado por narcotr�fico nos Estados Unidos. "Parte desse dinheiro foi usada pelo pr�prio senhor Nicol�s Fernando Petro Burgos, e outra foi investida na campanha presidencial de 2022", disse o procurador do caso, Mario Burgos, em audi�ncia judicial nesta quinta-feira.
Preso desde s�bado, o pol�tico, 37, inicialmente negou ontem as acusa��es contra ele feitas pelo �rg�o de investiga��o, mas, ap�s um intervalo, mudou de tom no mesmo dia e disse que decidiu "iniciar um processo de colabora��o". "Vou me referir a novos fatos e situa��es que ir�o ajudar a Justi�a.
Segundo a imprensa local, durante o intervalo o filho mais velho do presidente tomou conhecimento de novas provas contra si. Mario Burgos havia lhe oferecido assumir sua responsabilidade em troca de uma redu��o de 50% da pena.
O procurador acusou Nicol�s Petro por suspeita de "adquirir, investir, ocultar, encobrir e dar apar�ncia de legalidade" a dinheiro obtido de forma irregular, al�m de "aumentar de forma injustificada" seu patrim�nio.
Ap�s uma infidelidade, a ex-mulher de Nicol�s Petro, Daysuris V�squez, acusou o pol�tico de ter recebido grandes quantias em dinheiro, supostamente destinadas � campanha presidencial de 2022, mas que, na verdade, ele usou para levar uma vida de luxo na cidade de Barranquilla (norte).
Segundo Burgos, Samuel Santander Lopesierra, que cumpriu 18 anos de pris�o por tr�fico de drogas nos Estados Unidos, deu a Nicol�s Petro cerca de 400 milh�es de pesos (102 mil d�lares). Alfonso "el turco" Hilsaca, negociante acusado no passado de financiar grupos paramilitares e planejar homic�dios, teria entregue a ele a mesma quantia.
O processo judicial contra Nicol�s Petro come�a �s v�speras da comemora��o do 7 de agosto, quando seu pai completa o primeiro ano no poder. No s�bado, ap�s a pris�o de Nicol�s em uma grande opera��o policial, Gustavo Petro afirmou que garantir� a independ�ncia da Justi�a.
BOGOT�