"A Cruz Vermelha celebra esta medida hist�rica como um avan�o significativo e mant�m seu compromisso de conseguir um processo inclusivo de doa��o de sangue que trate todos os doadores potenciais com igualdade e respeito, ao mesmo tempo que mant�m a seguran�a do fornecimento de sangue", declarou a organiza��o humanit�ria em um comunicado.
A mudan�a foi poss�vel gra�as � atualiza��o de diretrizes anunciada em maio pela Administra��o de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA). O objetivo � ampliar o n�mero de pessoas que podem doar.
A partir de agora todos os doadores dever�o responder �s mesmas perguntas para poder doar sangue.
Ser� perguntado a todos os poss�veis doadores se tiveram novos ou m�ltiplos parceiros sexuais nos �ltimos tr�s meses.
Caso a resposta seja positiva, ser� perguntado se praticaram sexo anal durante esse tempo. Se responderem que sim, ser� pedido que eles adiem a doa��o de sangue.
O sexo anal com penetra��o tem um maior risco de cont�gio de muitas doen�as de transmiss�o sexual, porque o revestimento do �nus se danifica com facilidade, tornando-o mais vulner�vel �s infec��es.
Anteriormente, os homossexuais estavam exclu�dos desses adiamentos.
Andrew Goldstein, um pesquisador sobre o c�ncer de Los Angeles que era doador de sangue regular em seus anos de juventude antes de que as pol�ticas anteriores da FDA o impedissem por ser homossexual, est� satisfeito com a mudan�a.
"Representa muito para mim o fato de eu poder voltar a doar", disse Goldstein, que participou de um estudo cl�nico em 2021 que abriu caminho para a nova pol�tica.
Nos Estados Unidos, a cada dois segundos, uma pessoa necessita de sangue ou plaquetas para cirurgias, tratamento contra o c�ncer, doen�as cr�nicas ou les�es, segundo a Cruz Vermelha.
WASHINGTON