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Estado de Minas ABUJA

Cedeao aprova interven��o militar no N�ger, diz presidente marfinense


11/08/2023 08:27
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Os pa�ses da �frica Ocidental aprovaram uma interven��o militar no N�ger "o mais r�pido poss�vel" para expulsar do poder os autores do golpe de Estado do m�s passado, afirmou o presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, na quinta-feira (10).

"Os chefes de Estado-Maior ter�o outras reuni�es para finalizar os detalhes, mas eles t�m o acordo da Confer�ncia de Chefes de Estado para que a opera��o comece o mais r�pido poss�vel", disse Ouattara ao retornar a Abidj�, capital financeira da Costa do Marfim, ap�s participar de uma c�pula de emerg�ncia da Comunidade Econ�mica de Estados da �frica Ocidental (Cedeao).

Mais cedo, a Cedeao havia ordenado a mobiliza��o de sua "for�a de reserva" para "restaurar a ordem constitucional no N�ger", conforme informou o presidente do bloco, Omar Touray, depois da c�pula regional em Abuja, capital da Nig�ria.

Ap�s o an�ncio da mobiliza��o da for�a de reserva da entidade, o Minist�rio das Rela��es Exteriores da Fran�a anunciou por meio de nota, na noite desta quinta, que o pa�s d� "seu pleno apoio ao conjunto das conclus�es" adotadas durante a c�pula da Cedeao sobre o N�ger.

Al�m disso, Paris "reitera sua firme condena��o � tentativa de golpe em curso no N�ger, assim como o sequestro do presidente Bazoum e sua fam�lia", acrescentou.

Os Estados Unidos, que contam com soldados no N�ger como parte de uma opera��o antijihadista, tamb�m expressou seu apoio "� lideran�a e trabalho da Cedeao" para restabelecer a ordem constitucional, disse o secret�rio de Estado americano, Antony Blinken.

"Os Estados Unidos apreciam a determina��o da Cedeao de explorar todas as op��es para a resolu��o pac�fica da crise", acrescentou Blinken, em um comunicado posterior.

Em seu primeiro encontro ap�s o golpe de 26 de julho, os l�deres da Cedeao haviam lan�ado um ultimato aos militares para restabelecer o poder do presidente Mohamed Bazoum, sob pena do uso da for�a.

Mas o prazo concedido expirou no domingo e foi ignorado pelo novo regime, que deu sinais de querer se consolidar no poder.

Na segunda-feira, os militares nomearam um primeiro-ministro civil, Ali Mahaman Lamine Zein, e anunciaram nesta quinta a forma��o de um Executivo com 20 ministros, que inclui dois generais � frente das pastas do Interior e da Defesa.

O presidente da Nig�ria, Bola Tinubu, � frente da presid�ncia rotativa da Cedeao, insistiu, no in�cio da c�pula, na necessidade de "priorizar as negocia��es diplom�ticas e o di�logo", sem excluir outras op��es.

"N�o descartamos nenhuma op��o, inclusive o recurso da for�a. Se n�o o fizermos, ningu�m o far� em nosso lugar", afirmou.

Ouattara lembrou que "a Cedeao j� tinha intervindo em Lib�ria, Serra Leoa e Guin� Bissau", quando a ordem constitucional destes pa�ses se viu amea�ada.

"Hoje, o N�ger vive uma situa��o parecida e quero lembrar que a Cedeao n�o pode aceitar isso", acrescentou.

- Interven��o iminente -

O bloqueio ao di�logo alimenta os temores de uma interven��o militar neste pa�s de 25 milh�es de habitantes.

Na ter�a-feira, uma delega��o conjunta da Cedeao, da Uni�o Africana e da ONU tentou viajar a Niamei, mas os militares recusaram a visita e alegaram motivos de "seguran�a".

De modo paralelo aos esfor�os diplom�ticos, os comandantes militares dos pa�ses da Cedeao se reuniram na semana passada em Abuja para definir como seria uma hipot�tica interven��o militar.

Mali e Burkina Faso, ex-col�nias francesas como o N�ger, afirmaram que tal interven��o militar seria considerada uma "declara��o de guerra" contra eles pr�prios.

- Instabilidade regional -

Fran�a e Estados Unidos apoiam os esfor�os da Cedeao para restabelecer o mandato do presidente Bazoum, detido desde o golpe de Estado na resid�ncia presidencial.

A Fran�a mant�m tropas mobilizadas na regi�o para o combate aos grupos jihadistas do Sahel, que desde seu surgimento no Mali em 2012 expandiram sua a��o para o N�ger e Burkina Faso e agora geram preocupa��o nos pa�ses do golfo da Guin�.

Desde o golpe, Paris suspendeu acordos de coopera��o militar com Niamei. Os militares nigerinos j� haviam anunciado o rompimento dos acordos, mas a Fran�a ignorou a afirma��o, por considerar que a junta n�o tem legitimidade para tomar esta decis�o.


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