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Estado de Minas NIAMEI

Pa�ses africanos adiam reuni�o decisiva sobre interven��o no N�ger


12/08/2023 12:18
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Os pa�ses da �frica Ocidental adiaram uma reuni�o prevista para este s�bado (12) sobre o envio de uma for�a de interven��o, ap�s o golpe de Estado no N�ger, onde uma manifesta��o a favor dos militares no poder reuniu milhares de pessoas.

O encontro, que aconteceria hoje em Accra, capital de Gana, foi adiado por tempo indeterminado "por raz�es t�cnicas", segundo fontes militares regionais.

Os chefes de gabinete da Comunidade Econ�mica dos Estados da �frica Ocidental (Cedeao) tiveram de propor aos seus dirigentes "as melhores op��es", ap�s a decis�o de ativar e mobilizar sua "for�a de reserva" para "restabelecer a ordem constitucional" no N�ger.

N�o foram reveladas a data, nem as modalidades, da referida interven��o, mas, segundo o presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, poder� come�ar "o mais r�pido poss�vel".

"A op��o militar seriamente considerada pela Cedeao n�o � uma guerra contra o N�ger e seu povo, mas uma opera��o policial contra o sequestrador e seus c�mplices", disse o ministro das Rela��es Exteriores do N�ger, Hassoumi Massaoudou, neste s�bado, na rede social X (ex-Twitter).

Em Niamei, capital nigerina, uma manifesta��o reuniu ontem milhares de simpatizantes dos militares que tomaram o poder. Agitando bandeiras russas e nigerinas, a multid�o manifestou seu apoio aos autores do golpe e, em particular, ao seu chefe, general Abdourahamane Tiani, e denunciaram os planos de interven��o da Cedeao.

"Vamos expulsar os franceses! A Cedeao n�o � independente, � uma manipula��o da Fran�a", disse Aziz Rabeh Ali, membro do gr�mio estudantil.

Os militares nigerinos acusam a Fran�a, ex-pot�ncia colonial, de ter encorajado a Cedeao a intervir no pa�s.

Aliada do N�ger antes do golpe de Estado, assim como do presidente deposto, a Fran�a tem cerca de 1.500 militares no pa�s africano que cooperam na luta contra os grupos jihadistas acampados na zona do Sahel.

- Blinken "consternado" -

Ap�s o golpe de 26 de julho, cresce a preocupa��o com o presidente Mohamed Bazoum, sequestrado com a mulher e o filho, e mantido em sua resid�ncia sob condi��es "desumanas", segundo a ONU.

Neste s�bado, ele recebeu "a visita de seu m�dico", disse � AFP uma pessoa pr�xima.

O secret�rio de Estado americano, Antony Blinken, disse ontem estar "consternado" com a recusa dos militares em libertar a fam�lia de Bazoum como um "sinal de boa vontade".

Segundo um familiar de Bazoum, os militares "amea�aram" feri-lo, em caso de interven��o armada.

"A interven��o vai ser arriscada, ele est� ciente disso. Considera que precisamos de um retorno � ordem constitucional, com ele ou sem ele", porque "o Estado de direito � mais importante do que sua pessoa", disse um de seus assessores � AFP.

- 'Resolu��o pac�fica' -

A Cedeao espera, no entanto, resolver a crise por via diplom�tica.

O presidente nigeriano, Bola Tinubu, � frente da presid�ncia rotativa do bloco regional, disse esperar "alcan�ar uma resolu��o pac�fica" e que o uso da for�a � o "�ltimo recurso".

As decis�es da Cedeao receberam o "total apoio" dos Estados Unidos e da Fran�a. Esses dois pa�ses fizeram do N�ger um eixo de luta contra grupos jihadistas no Sahel.

Poucos dias depois do golpe, os dirigentes do Cedeao j� haviam dado um ultimato aos militares para que Bazoum voltasse ao poder no m�ximo at� 7 de agosto, sob amea�a de uso da for�a.

Os militares nigerinos ignoraram o prazo da Cedeao e come�aram a dar sinais de quererem se firmar no poder. O �ltimo deles foi na quinta-feira, com o an�ncio de um novo Executivo com 20 ministros, que inclui dois generais no comando do Interior e da Defesa.

O novo governo se reuniu pela primeira vez na sexta-feira e, segundo um assessor da presid�ncia do Mali que falou sob condi��o de anonimato, o general Salifou Mody, novo ministro da Defesa e um dos homens fortes do N�ger, fez uma breve visita ao Mali.

V�rios pa�ses da regi�o mostraram reservas quanto a uma interven��o. Os vizinhos Mali e Burkina Faso, tamb�m governados por militares, expressaram sua solidariedade a Niamei. No passado, a Cedeao j� interveio na Lib�ria, Serra Leoa e Guin�-Bissau.


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