"Foram enviados � sede da Guarda-costeira na ba�a Stuable, onde embarcaram no barco rumo a G�iria (Venezuela)", informou a pol�cia. A embarca��o, com capacidade para transportar 700 passageiros, zarpou �s 02h locais (05h de Bras�lia).
A medida atende a uma solicita��o do Estado trinit�rio � justi�a, ap�s a decis�o de um juiz impedir a deporta��o de um grupo de venezuelanos, que havia sido detido em 9 de julho durante uma opera��o policial.
Na a��o, foram detidos 200 imigrantes venezuelanos. O juiz Ricky Rahim determinou a liberta��o de 64 deles na ter�a-feira, mas o Estado apelou rapidamente para que fossem deportados.
A corte de apela��es respondeu favoravelmente � solicita��o do Estado e revogou a decis�o do juiz. Apenas 30 conseguiram sair em liberdade.
Segundo a ativista e defensora dos direitos humanos Yesenia Gonzales, os cerca de cem venezuelanos que foram deportados eram solicitantes de asilo e estavam registrados na ag�ncia das Na��es Unidas para os Refugiados (Acnur).
Gonzales disse � AFP que faziam parte do grupo alguns repatriados, mas n�o informou o n�mero. Ela assegurou que um grupo foi obrigado a assinar ordens de repatria��o antes de deixar o pa�s.
As autoridades permitiram a perman�ncia de nove mulheres, que argumentaram ter filhos pequenos no pa�s.
"Eu fiquei muito incomodada e disse a eles que est�o separando as m�es de seus filhos (...) E um beb� de oito meses n�o p�de ser amamentado, isso � horr�vel", disse Gonsales.
Ao chegar ao litoral venezuelano, moradores do estado de Sucre, em frente � costa leste de Trinidade e Tobago, receberam seus compatriotas cantando o hino nacional e aos gritos de liberdade, liberdade, liberdade!.
O governo de Nicol�s Maduro n�o se pronunciou sobre a deporta��o.
Segundo a Acnur, em Trinidade e Tobago h� cerca de 35.000 venezuelanos. Em 2019, 16.000 se registraram junto ao governo e lhes foi permitido trabalhar e morar no pa�s.
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