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Estado de Minas PEQUIM

China promete 'medidas contundentes' por visita de vice-presidente de Taiwan aos EUA


13/08/2023 11:24
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A China prometeu, neste domingo (13), "medidas firmes e contundentes" ante a viagem do vice-presidente de Taiwan, William Lai, aos Estados Unidos neste fim de semana, em uma escala para assistir � posse do presidente do Paraguai.

Lai - candidato favorito para a elei��o presidencial de Taiwan no ano que vem - far� oficialmente apenas uma escala nos Estados Unidos em sua viagem para assistir � posse do presidente eleito do Paraguai, Santiago Pe�a.

Mas o l�der, que tem uma posi��o claramente pr�-independ�ncia, poder� se reunir com pol�ticos americanos durante sua estada em Nova York, onde se encontra no momento.

O governo chin�s considera Taiwan, uma ilha que tem governo pr�prio, parte de seu territ�rio e diz que um dia voltar� a ficar sob seu controle - � for�a, se necess�rio.

"A China est� monitorando de perto o desenvolvimento da situa��o e tomar� medidas firmes e contundentes para salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial", disse um porta-voz do Minist�rio das Rela��es Exteriores, que n�o foi identificado, em um comunicado divulgado na Internet.

"A China se op�e firmemente a qualquer forma de interc�mbio oficial entre Estados Unidos e Taiwan e se op�e resolutamente a que os separatistas que buscam a 'independ�ncia de Taiwan' entrem nos Estados Unidos sob qualquer nome, ou por qualquer motivo, e se op�e, firmemente, a qualquer tipo de contato oficial entre o governo dos Estados Unidos e a parte taiwanesa", disse o porta-voz.

Em abril, a China fez tr�s dias de exerc�cios militares simulando uma opera��o de bloqueio em Taiwan, depois que a presidente taiwanesa Tsai Ing-wen se reuniu com o presidente da C�mara de Representantes dos EUA, o republicano Kevin McCarthy, na Calif�rnia, em seu retorno de uma viagem � Guatemala e a Belize.

- Hotel -

Ao desembarcar em Nova York neste domingo, Lai disse na rede social X (antigo Twitter), que foi recebido por membros do American Institute in Taiwan, que atua como representante da ilha nos Estados Unidos.

"Feliz de chegar � 'Big Apple', um s�mbolo de liberdade, democracia e oportunidades", disse ele.

"Estou ansioso para ver amigos e participar do programa de tr�nsito em Nova York", completou.

A presid�ncia de Taiwan divulgou um v�deo de Lai, hoje, chegando a um hotel de Nova York, onde foi recebido por simpatizantes que agitavam bandeiras normalmente usadas por apoiadores da independ�ncia de Taiwan, junto com bandeiras americanas e taiwanesas.

Depois de Nova York, Lai deve seguir para o Paraguai, um dos poucos pa�ses que ainda reconhecem Taipei oficialmente. Na volta, far� uma parada em San Francisco.

Lai publicou hoje no X (ex-Twitter) que deve se reunir com a presidente do American Institute in Taiwan, Laura Rosenberger, durante sua escala na Calif�rnia.

William Lai � um candidato para suceder o atual presidente Tsai Ing-wen. Ambos s�o do Partido Democr�tico Progressista (PDP, pr�-independ�ncia).

A China v� com desconfian�a as reuni�es dos �ltimos anos entre l�deres taiwaneses e representantes de alguns pa�ses ocidentais, principalmente dos Estados Unidos, porque conferem uma forma de legitimidade �s autoridades da ilha.

- 'Desordeiro' -

"Os Estados Unidos e Taiwan, em conluio, permitiram que William Lai realizasse atividades pol�ticas nos Estados Unidos sob o pretexto de um 'tr�nsito'", disse o Minist�rio chin�s das Rela��es Exteriores neste domingo.

O Minist�rio manifestou "forte insatisfa��o" com a visita do "desordeiro" William Lai.

Os Estados Unidos, que concederam reconhecimento diplom�tico � Rep�blica Popular da China em 1979, continuam sendo o aliado mais poderoso de Taiwan e seu principal fornecedor de armas.

As rela��es entre Pequim e Taipei azedaram em 2016 com a chegada de Tsai Ing-wen � presid�ncia. Ao contr�rio de seu antecessor, ela se nega a considerar que a ilha e a China continental fazem parte da mesma entidade "China". Desde ent�o, o governo chin�s aumentou sua press�o diplom�tica e econ�mica.

Lai tem se manifestado muito mais abertamente a favor da independ�ncia do que a atual presidente.

O candidato se descreveu como um "pragm�tico a favor da independ�ncia de Taiwan" e, nesta semana, em um programa de televis�o local, reiterou que a ilha "n�o faz parte da Rep�blica Popular da China".


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