"O governo nigerino reuniu, no dia de hoje (...) evid�ncias para processar o presidente deposto e seus c�mplices locais e estrangeiros junto �s inst�ncias nacionais e internacionais competentes por alta trai��o e por minar a seguran�a interna e externa do N�ger", declarou o coronel Amadou Abdramane.
O governo sustenta suas acusa��es com base nos "interc�mbios" de Bazoum com "cidad�os", "chefes de Estado estrangeiros" e "dirigentes de organiza��es internacionais".
A respeito do presidente deposto, os militares disseram que nunca tomaram o controle da resid�ncia presidencial, onde Bazoum est�, e que o presidente deposto � livre para se comunicar com o mundo exterior.
Bazoum permanece na resid�ncia presidencial desde o golpe de Estado de 26 de julho, acompanhado do filho e da esposa.
Os militares asseguram que Bazoum "recebe regularmente a visita de seu m�dico".
Segundo um conselheiro do presidente, uma consulta m�dica foi realizada no s�bado.
"Ap�s esta visita, o m�dico n�o revelou nenhum problema sobre o estado de sa�de do presidente deposto e dos membros de sua fam�lia", acrescentaram os militares.
O presidente deposto disse a v�rios meios de comunica��o que � mantido "ref�m" e que n�o tem acesso a eletricidade e � obrigado a comer exclusivamente arroz e massas.
No comunicado, o regime militar tamb�m denunciou "as san��es ilegais, desumanas e humilhantes da Cedeao (Comunidade Econ�mica dos Estados da �frica Ocidental)", adotadas ap�s uma c�pula da organiza��o, em 30 de julho.
O bloco de pa�ses oeste-africanos anunciou, entre outras medidas, a suspens�o das transa��es financeiras e comerciais com o N�ger.
Segundo o coronel Abdramane, a popula��o nigerina est� sendo "duramente atingida pelas san��es ilegais, desumanas e humilhantes impostas pela Cedeao", que "chegam a privar o pa�s de produtos farmac�uticos, aliment�cios", al�m do "fornecimento de eletricidade".
De acordo com os militares no poder, "todas as medidas urgentes est�o sendo tomadas para atenuar ao m�ximo o impacto das san��es".
A respeito das pessoas pr�ximas ao governo deposto detidas ap�s o golpe de Estado, os militares acrescentaram que "reafirmam seu firme desejo de respeitar (...) os compromissos do N�ger no tema dos direitos humanos".
NIAMEI