O candidato de direita Otto Sonnenholzner denunciou pelo X (antigo Twitter) que junto com sua fam�lia sofreu "um tiroteio em frente ao local onde tomava caf� da manh�" no porto de Guayaquil (sudoeste), sem relatar v�timas.
"Gra�as a Deus estamos todos bem, mas exigimos uma investiga��o sobre o ocorrido. O medo e a impot�ncia que vi nos olhos de todos os presentes me machucam. N�o podemos continuar assim. Amanh� mudaremos de rumo!", declarou.
Em resposta a questionamentos da imprensa, a equipe de campanha de Sonnenholzner n�o especificou se os disparos foram direcionados ao ex-vice-presidente (dezembro de 2018 a julho de 2020), que aspira chegar ao poder como outros sete candidatos.
A pol�cia informou que est� "coletando" as informa��es sobre os tiros e acrescentou que "houve uma persegui��o policial" na regi�o ap�s um assalto a uma loja.
- Carro blindado e crivado -
O prefeito da cidade litor�nea de La Libertad, Francisco Tamariz, denunciou ter sido v�tima de um ataque a tiros na madrugada deste s�bado.
"Tentaram ME MATAR!" publicou no X, antigo Twitter, o pol�tico - pr�ximo do ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017).
Tamariz viajava com sua esposa e outros dois parentes em um ve�culo blindado, que foi alvo de cerca de 30 disparos. Ele afirmou que todos sa�ram ilesos do ataque.
Tamariz afirmou no Facebook que ao retornar do porto de Guayaquil, no sudoeste, sua caminhonete blindada foi alvejada por duas pessoas � paisana que sa�ram de um ve�culo policial.
"Come�aram a metralhar a viatura em quest�es de segundo (...), come�aram a disparar contra n�s, sequer questionaram quem estava ali", disse ele em comunicado, feito ao lado da esposa. Ambos apareceram com coletes � prova de balas.
"Se (o carro) n�o fosse blindado, irm�o equatoriano, eu n�o estaria aqui. Seria imposs�vel para mim estar falando com voc� com 30 tiros que foram (...) direcionados � caminhonete", acrescentou o prefeito.
A Pol�cia e o governo n�o se pronunciaram sobre o fato.
Nos �ltimos anos, o Equador enfrentou uma onda de viol�ncia ligada ao narcotr�fico, com massacres em pris�es, que deixaram mais de 430 presos mortos desde 2021 e uma taxa recorde de 26 homic�dios por 100.000 habitantes nas ruas em 2022, quase o dobro do ano anterior.
Ao sair de um com�cio em Quito, em 9 de agosto, o candidato � elei��o Fernando Villavicencio (centro), que estava em segundo lugar nas inten��es de voto, de acordo com uma pesquisa, foi morto a tiros.
Em plena campanha para as elei��es deste domingo, tamb�m foram assassinados outro prefeito, um candidato a deputado e um l�der local do corre�smo - for�a de esquerda do ex-presidente Rafael Correa.
Na quinta-feira, durante o encerramento da campanha, o candidato presidencial Daniel Noboa (direita) denunciou um ataque a tiros contra sua caravana, do qual saiu ileso. As autoridades contradizem sua vers�o.
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Equador tem novos epis�dios de viol�ncia armada na v�spera de elei��es
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