"A boa not�cia � que o inc�ndio est� estabilizado (...) � uma excelente not�cia", disse em coletiva de imprensa o presidente do governo regional das Can�rias, Fernando Clavijo, ap�s as chamas terem consumido cerca de 15 mil hectares da ilha ao longo de nove dias.
Embora seja o maior inc�ndio florestal registrado na Espanha desde o in�cio do ano, n�o deixou v�timas, por�m obrigou milhares de moradores a deixarem suas casas - at� 12.000 nos piores momentos de avan�o do fogo. A maioria j� foi autorizada a retornar.
Com uma superf�cie total de 203.400 hectares, Tenerife viu 7% do seu territ�rio ser reduzido a cinzas.
Muitas estradas seguem interditadas na ilha, a maior do arquip�lago can�rio, localizado em frente � costa noroeste da �frica.
"Isso n�o significa que n�o vai ter uma reativa��o", advertiu Clavijo, que tamb�m disse que as autoridades t�m "os meios mobilizados em um amplo per�metro de mais de 90 quil�metros para poder atuar de maneira imediata e contundente e sufocar qualquer" novo foco de inc�ndio.
Aproximadamente 115 bombeiros e militares lutam contra as chamas, ajudados por 16 avi�es, segundo os �ltimos n�meros do governo regional.
A ilha j� experimentou epis�dios de maior magnitude quanto � superf�cie queimada, sobretudo em 2007, mas as condi��es meteorol�gicas e a topografia deste �ltimo, ocorrido em uma regi�o montanhosa, fizeram dele o "mais complicado" do arquip�lago em 40 anos, explicou Clavijo.
Em uma visita � ilha na segunda-feira, o presidente do governo espanhol, Pedro S�nchez, anunciou que vai declarar o local do inc�ndio como zona de cat�strofe natural para agilizar a libera��o de recursos para a popula��o afetada.
Madri "vai se envolver (...) nos trabalhos de reconstru��o", assegurou, por�m sem especificar a quantia.
O inc�ndio foi declarado ap�s uma onda de calor no arquip�lago, que aumentou o risco de inc�ndios.
As ilhas Can�rias costumam ter temperaturas amenas durante todo o ano, mas ultimamente os term�metros bateram os 40� C. Ainda n�o se sabe o inc�ndio foi provocado ou n�o.
TENERIFE