No julgamento, ser�o apresentadas provas que sugerem que Sarkozy e outros 12 corr�us conspiraram para obter dinheiro ao l�der l�bio, com o objetivo de financiar ilegalmente sua vitoriosa candidatura � presid�ncia em 2007.
Sarkozy, que tem enfrentado uma s�rie de problemas legais desde seu �nico mandato, nega estas acusa��es, as mais graves que pesam contra ele.
Aos 68 anos, j� foi condenado duas vezes por corrup��o e tr�fico de influ�ncia em casos separados relacionados com tentativas de influenciar um juiz e financiamento eleitoral. Sarkozy apelou em ambos os casos.
Entre os acusados pela suposta corrup��o na L�bia est�o o antigo bra�o direito de Sarkozy, Claude Gueant; seu ent�o tesoureiro de campanha, Eric Woerth, e o ex-ministro Brice Hortefeux.
Ap�s dez anos de investiga��es, os ju�zes encarregados da investiga��o seguiram amplamente as recomenda��es da Procuradoria Nacional Financeira (PNF), que considera que Nicolas Sarkozy tinha "pleno conhecimento dos fatos" das a��es de que seus colaboradores s�o acusados.
As investiga��es come�aram ap�s as revela��es do site investigativo Mediapart. A p�gina publicou um documento que provaria que Kadhafi concordou em destinar a Sarkozy, com quem mantinha uma rela��o cordial, at� 50 milh�es de euros (US$ 54 milh�es, ou R$ 263,5 milh�es, na cota��o atual).
Nas �ltimas semanas, Sarkozy voltou a ser manchete depois de publicar o segundo volume das suas mem�rias e sugerir que as �reas da Ucr�nia ocupadas pela R�ssia na recente invas�o podem ter de ser reconhecidas como russas.
Ele diz ainda que a regi�o anexada da Crimeia continuaria sendo russa e que "qualquer retorno � forma como as coisas eram antes � uma ilus�o".
Sarkozy enfrenta outra investiga��o por poss�vel tr�fico de influ�ncia, ap�s receber um pagamento de tr�s milh�es de euros (atuais US$ 3,2 milh�es, ou R$ 15,6 milh�es) da seguradora russa Reso-Garantia em 2019, quando trabalhava como assessor.
PARIS