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Estado de Minas QUITO

Carro-bomba explode em Quito sem provocar v�timas


31/08/2023 08:50
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Um carro-bomba explodiu na quarta-feira (30) � noite em uma �rea comercial de Quito sem provocar v�timas, um ato incomum na capital do Equador, no momento em que o pa�s enfrenta uma onda de viol�ncia vinculada ao narcotr�fico.

O ve�culo explodiu com a ativa��o de "dois cilindros de g�s com combust�vel, um dispositivo de f�sforo lento e aparentemente dinamite", afirmou o diretor de investiga��es da pol�cia, general Pablo Ram�rez, � imprensa.

Os bombeiros informaram que o inc�ndio foi controlado e nenhuma pessoa foi afetada.

A pol�cia anunciou que investiga os relatos sobre um segundo ve�culo "queimado" em Quito.

Horas ap�s o primeiro incidente, Ram�rez destacou que policiais prenderam seis suspeitos, incluindo uma pessoa de nacionalidade colombiana, a v�rios quil�metros do local da explos�o. Os detidos t�m antecedentes por extors�o, roubo e homic�dio.

"Tr�s deles foram detidos h� 15 dias pelo roubo de um caminh�o e sequestros para extors�o em diversos pontos da cidade e foram liberados com medidas alternativas", afirmou o comandante da pol�cia.

Durante a madrugada, o presidente Guillermo Lasso informou na rede X, ex-Twitter, que "a pol�cia estava coletando evid�ncias para determinar se foi um acidente ou um ato provocado".

- Presos transferidos -

Este tipo de ataque � incomum na capital equatoriana. Em janeiro de 2018 um carro-bomba explodiu em uma localidade na fronteira com a Col�mbia (norte). O alvo era um quartel da pol�cia e a a��o deixou 23 pessoas levemente feridas, al�m de ter provocado danos materiais.

Na a��o de quarta-feira, dois indiv�duos "que estavam em uma motocicleta lan�aram um l�quido inflam�vel, que provocou a explos�o do carro, onde estavam dois cilindros de g�s", informou a pol�cia.

A explos�o aconteceu perto de um edif�cio que abriga escrit�rios do SNAI, o servi�o nacional que administra o sistema carcer�rio e que na quarta-feira transferiu detentos de penitenci�rias para evitar confrontos entre grupos de narcotraficantes.

V�rios massacres carcer�rios foram registrados desde 2021 no Equador, com mais de 430 detentos mortos.

Ram�rez afirmou que a transfer�ncia dos detentos "possivelmente" � a causa da explos�o do carro-bomba.

- Guardas sequestrados -

Diante da guerra entre organiza��es que possuem v�nculos com cart�is mexicanos e colombianos, Lasso decretou em 24 de julho estado de exce��o por 60 dias para todo o sistema penitenci�rio do Equador, o que permite mobilizar os militares para controlar as pris�es.

Com o mandato, centenas de soldados e policiais participaram na quarta-feira de uma opera��o para procurar armas, muni��es e explosivos em uma penitenci�ria na cidade andina de Latacunga (sul), que j� foi cen�rio de disputas fatais entre os detentos.

Em protesto contra a interven��o, detentos de uma penitenci�ria da cidade de Cuenca (sul andino) tomaram v�rios carcereiros como ref�ns. "Os servidores sequestrados est�o bem", afirmou o SNAI, sem informar se eles foram liberados.

A cidade portu�ria de Guayaquil (sudoeste), a segunda maior do Equador, virou um reduto da viol�ncia dos grupos ligados ao narcotr�fico, com carros-bomba, massacres em penitenci�rias, cad�veres esquartejados e pendurados em pontes, sequestros e extors�es.

Grupos de narcotraficantes, que usam as pris�es como centros de opera��es, tamb�m se enfrentam nas ruas. A taxa de homic�dios no pa�s atingiu o recorde de 26 para cada 100.000habitantes em 2022, quase o dobro do ano anterior.

Desde 2021, o Equador, que fica entre a Col�mbia e o Peru - os principais produtores mundiais de coca�na -, apreendeu 530 toneladas de coca�na.

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