O partido A Liberdade Avan�a (LLA), de Milei, que conquistou 7,3 milh�es de votos e foi a surpresa eleitoral das prim�rias em 13 de agosto, superou a coaliz�o de direita Juntos pela Mudan�a (28%, antes 28,27%), liderada por Patricia Bullrich, e a governista Uni�o pela P�tria (27,28%, antes 27,27%), cujo candidato � o ministro da Economia, Sergio Massa, um peronista liberal.
A apura��o definitiva reduziu a porcentagem atribu�da provisoriamente a Milei, que inicialmente estava em 30,04%. A nova contagem diminuiu a diferen�a entre Bullrich e Massa devido ao recuo da candidata da oposi��o.
O cen�rio eleitoral para outubro dividiu, assim, as prefer�ncias em tr�s partes iguais, com os tr�s principais candidatos separados por 2,5 pontos percentuais. Al�m disso, 5,5% do eleitorado votou em branco e 1,2% dos votos foram anulados.
Tamb�m ultrapassaram o m�nimo legal de 1,5% o Fazemos por Nosso Pa�s (3,71%), do candidato peronista n�o governista Juan Schiaretti, e a coaliz�o de esquerda Frente de Esquerda e dos Trabalhadores-Unidade (2,61%), liderada por Miriam Bregman.
Na Argentina, um candidato pode ser eleito presidente no primeiro turno se obtiver 45% dos votos ou mais de 40% com uma diferen�a de 10 pontos sobre o segundo colocado. Do contr�rio, os dois candidatos mais votados avan�am para o segundo turno, marcado para 19 de novembro.
As "Prim�rias Abertas Simult�neas e Obrigat�rias" (Paso), nas quais foram escolhidos candidatos a presidente, legisladores nacionais, autoridades provinciais e municipais, tiveram uma participa��o de 69%, a mais baixa desde sua cria��o em 2011, quando votaram 78,6% dos eleitores habilitados.
O �ndice de absten��o atingiu cerca de 10,9 milh�es de eleitores habilitados, ou seja, 31% do total de 35,8 milh�es registrados.
BUENOS AIRES