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Estado de Minas S�O PAULO

Bienal de S�o Paulo re�ne arte para 'superar o imposs�vel'


04/09/2023 19:57
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A 35� edi��o da Bienal de S�o Paulo, evento cultural de refer�ncia no pa�s, apresentar�, a partir de quarta-feira (6), obras como estrat�gias para enfrentar "as impossibilidades do mundo".

Cerca de 1.100 obras de 121 artistas de diferentes partes do planeta, expostas em um pavilh�o localizado no cora��o do Parque Ibirapuera, pulm�o verde de S�o Paulo, tentar�o responder quest�es transcendentais: como tornar poss�vel o imposs�vel? Quais s�o as solu��es para essas impossibilidades?

"Os artistas aqui presentes v�o al�m dessa impossibilidade e criam um poss�vel dentro da impossibilidade, que pode ser superada olhando para a complexidade do mundo", disse � AFP Grada Kilomba, artista portuguesa que faz parte de uma equipe de quatro curadores que se prop�s a agir de forma horizontal, buscando dissolver estruturas hier�rquicas, para criar uma edi��o sem categorias.

Al�m de Grada, integram o quarteto com presen�a afro marcada os brasileiros H�lio Menezes e Diane Lima, e o espanhol Manuel Borja-Villel.

Com obras que datam dos s�culos XVI-XVII e contempor�neas, a Bienal exp�e, em um espa�o de 30 mil m�, uma vis�o cr�tica do colonialismo, da escravid�o, das guerras e do racismo, mas tamb�m aborda a tem�tica trans, entre outras.

- Perto e longe -

O p�blico poder� ver um dos primeiros retratos de um homem trans, do pintor barroco espanhol Juan van der Hamem y Le�n (1596-1631), e os tapetes coloridos e nuvens do sul-africano Igshaan Adams, as esculturas do salvadorenho Guadalupe Maravilla e o conjunto esculpido de escultores brasileiros e filipinos para criticar o colonialismo.

Tamb�m estar� em destaque a dist�ncia e, ao mesmo tempo, a proximidade entre o povo ind�gena yanomami e refugiados palestinos em um campo na Cisjord�nia. "S�o duas realidades separadas, mas que dialogam e coreografam imposs�veis bastante similares", disse H�lio Menezes.

A Bienal, cuja primeira edi��o foi realizada em 1951, ser� apresentada at� 10 de dezembro, sob a tem�tica Coreografias do Imposs�vel. "S�o dois termos antag�nicos. Imposs�vel implica o limite, aquilo que voc� n�o pode fazer. A coreografia implica uma inscri��o no espa�o que carrega um movimento, um relato e uma governan�a pr�prios", explicou Manuel Borja-Villel.

Espera-se que 1 milh�o de pessoas compare�am � primeira edi��o p�s-pandemia da Bienal, que tem entrada gratuita.

"Vamos ter que pensar todos juntos nessas solu��es (para as impossibilidades). Acho que a arte � uma forma de ativar a sensibilidade de cada um, de fazer as pessoas pensarem e se perguntarem sobre v�rias dessas quest�es de forma indireta", disse o presidente da Bienal, Jos� Olympio.


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