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Estado de Minas MADRI

Vilda diz que foi demitido 'injustamente' do cargo de t�cnico da sele��o espanhola feminina


06/09/2023 10:36
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O ex-t�cnico da sele��o de futebol feminino da Espanha Jorge Vilda, demitido na ter�a-feira ap�s oito anos no comando de 'La Roja', afirmou que foi mandado embora de maneira injusta, pouco depois de ter conquistado a Copa do Mundo em agosto.

"Estou t�o bem quanto poss�vel depois de ter sido campe�o mundial h� 16 dias, h� 10 dias ter renovado por mais cinco anos com um sal�rio maior, e depois de hoje ter sido demitido acho que injustamente", explicou o treinador em entrevista � r�dio Cadena SER na madrugada de ter�a.

No cargo desde 2015, o ex-t�cnico da Roja indicou que n�o compreendeu a sua demiss�o e que "n�o a considerou merecida".

Considerado pr�ximo ao agora suspenso dirigente Luis Rubiales, e com m�todos criticados por algumas jogadoras, a Federa��o Espanhola demitiu Vilda na ter�a-feira e nomeou para o seu lugar aquela que era sua segunda assistente, Montse Tom�, que se torna assim a primeira mulher a ocupar o cargo.

A demiss�o de Vilda foi descrita pela Federa��o como "uma das primeiras medidas de renova��o" ap�s o esc�ndalo do beijo for�ado de Rubiales na jogadora Jenni Hermoso, que h� semanas agita o futebol espanhol.

A posi��o do treinador, de 42 anos, j� havia ficado bastante fragilizada depois de as 23 campe�s mundiais terem assinado um comunicado, juntamente com v�rias dezenas de jogadoras, em que se recusavam a voltar � sele��o nacional se n�o houvesse mudan�as no comando.

Apesar da indigna��o internacional provocada pela sua atitude no est�dio de Sydney, Rubiales se recusou a renunciar pelo que descreveu dias depois como um beijo "consensual" em Hermoso. A jogadora, por sua vez, afirmou que se sentiu "vulner�vel e v�tima de agress�o".

- "Tenho a consci�ncia tranquila" -

Pouco depois desse discurso de Rubiales, suspenso pela Fifa por um per�odo inicial de 90 dias, v�rios membros da comiss�o t�cnica da sele��o feminina, incluindo Montse Tom�, pediram demiss�o.

"Jamais e nunca aplaudirei nada machista", se defendeu Vilda sobre as suas imagens, aplaudindo a pol�mica interven��o em que Rubiales criticava o "falso feminismo".

A continuidade de Vilda tamb�m foi questionada depois que quinze jogadoras da sele��o espanhola anunciaram em setembro de 2022 que n�o queriam continuar vestindo a camisa vermelha at� que fossem solucionadas situa��es que ocorressem sob seu comando e que afetassem tanto seu estado emocional quanto seu desempenho.

Algumas delas acabaram aceitando ser convocadas para a Copa do Mundo.

"Depois de 17 anos no futebol feminino, depois de tudo que conquistei, depois de dar tudo de mim (...) estou com a consci�ncia tranquila porque sei que dei 100% todos os dias", acrescentou Vilda, que a Federa��o descreveu no seu comunicado de demiss�o como "uma pe�a-chave no not�vel crescimento do futebol feminino em Espanha".


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