(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas BUENOS AIRES

Den�ncia no Congresso dos EUA revive cr�ticas a lit�gio sobre default na Argentina


15/09/2023 17:51
436

As cr�ticas de uma congressista americana contra um magistrado da Suprema Corte dos EUA ressuscitaram, nesta sexta-feira (15), velhos rancores na Argentina pela decis�o desfavor�vel nesta inst�ncia sobre o lit�gio por t�tulos em default da d�vida externa do pa�s.

Nesta semana, a democrata Alexandria Ocasio-Cortez fez eco a relatos de uma suposta viagem de luxo do juiz conservador Samuel Alito, paga pelo financista especulativo Paul Singer, que, destacou, se viu favorecido na mais alta corte dos Estados Unidos.

Alito "usou seu assento na Suprema Corte, depois de tudo isso, para decidir a favor de Singer", apontou Ocasio-Cortez em refer�ncia � decis�o de nove anos atr�s contra a Argentina, reafirmando a ordem de pagamento aos chamados "fundos abutres" especulativos, que compraram essa d�vida.

A situa��o financeira argentina est� no centro da campanha com vista �s elei��es presidenciais cujo primeiro turno est� previsto para 22 de outubro.

A vice-presidente Cristina Kirchner, chefe de Estado quando a decis�o foi tomada em 2014, publicou o v�deo da interven��o da congressista americana de esquerda em sua conta na rede social X, antigo Twitter.

"H� tr�s coisas que n�o se podem esconder por muito tempo: o sol, a lua e a verdade", escreveu. "N�o deixe que eles mintam mais para voc�. � assim que, no Judici�rio dos EUA, se conseguem decis�es a favor dos Fundos Abutres e contra a Argentina, teu pa�s".

Minutos depois, em Cuba, onde participa da C�pula do G77+China, o presidente Alberto Fern�ndez compartilhou a publica��o e qualificou a den�ncia de "grav�ssima e escandalosa".

Singer, o chefe do fundo de investimento NML Capital, foi o credor que recebeu a maior quantia nessa negocia��o, com um pouco mais de 2,426 bilh�es de d�lares (quase R$ 5,7 bilh�es na cota��o de 2014).

O pagamento total de 10,5 bilh�es de d�lares (quase R$ 37 bilh�es na cota��o da �poca) foi feito em 2016, durante o governo do sucessor de Kirchner, o conservador Mauricio Macri, quando a Argentina saiu de sua condi��o de default.

H� uma semana, uma decis�o de outro tribunal dos Estados Unidos ordenou que o Estado argentino pagasse 16 bilh�es de d�lares (quase R$ 78 bilh�es) como compensa��o pela nacionaliza��o da empresa petrol�fera YPF em 2012, tamb�m durante o governo de Kirchner (2007-2014).

Com a infla��o mais alta em 30 anos, o pa�s tamb�m enfrenta um dif�cil programa de cr�dito com o Fundo Monet�rio Internacional (FMI) no valor de 44 bilh�es de d�lares (quase R$ 215 bilh�es).


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)