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Estado de Minas HAVANA

G77+China pede 'mudan�a nas regras do jogo' internacional


15/09/2023 21:15
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A reuni�o de c�pula G77+China, da qual participam mais de 100 pa�ses da �sia, �frica e Am�rica Latina, que representam 80% da popula��o mundial, pediu nesta sexta-feira (15), em Havana, uma mudan�a "nas regras do jogo" econ�mico internacional.

Cerca de 30 chefes de Estado e governo participam da reuni�o, que conta com a presen�a dos presidentes da Argentina, Col�mbia e Venezuela, al�m de l�deres de outras regi�es, como �sia e �frica, e de pa�ses �rabes. O presidente Luiz In�cio Lula da Silva chegou � noite.

Ao abrir a c�pula, o presidente de Cuba, Miguel D�az-Canel, disse que, depois de "todo o tempo que o norte acomodou o mundo aos seus interesses, chegou a vez de o sul mudar as regras do jogo". D�az-Canel ressaltou que a maioria das na��es que integram o G77+China s�o v�timas da "atual crise multidimensional que o mundo sofre", dos "desajustes c�clicos do com�rcio, das finan�as internacionais e do interc�mbio desigual abusivo", bem como dos efeitos das mudan�as clim�ticas.

O presidente cubano condenou o que chamou de "arquitetura internacional hostil ao progresso" das na��es do sul. J� o secret�rio-geral da ONU, Ant�nio Guterres, defendeu em seu discurso um mundo "mais representativo e que responda melhor �s necessidades das economias em desenvolvimento".

- Desigualdade -

As na��es do sul est�o "enredadas em um emaranhado de crises mundiais", disse, ao considerar que "o mundo falhou com os pa�ses em desenvolvimento".

No encontro de Havana, que aborda "os desafios atuais de desenvolvimento: o papel da ci�ncia, da tecnologia e da inova��o", Guterres parabenizou Cuba pelo desenvolvimento de suas pr�prias vacinas durante a pandemia de covid-19.

O grupo, criado por 77 pa�ses em 1964, ampliou-se at� somar 134 na��es, enquanto a China participa de forma externa e � representada nesta c�pula por Li Xi, membro do comit� permanente do politburo do Partido Comunista da China.

Delega��es de uma centena de pa�ses participam do encontro, entre eles Ir�, Catar, Angola, Ruanda, �ndia, Sri Lanka e Territ�rios Palestinos. O presidente argentino, Alberto Fern�ndez, disse que a pandemia, entre outros fatores, marcou uma mudan�a de �poca, ao "expor a desigualdade" no acesso dos pa�ses �s vacinas.

- Oportunidade -

Nesse sentido, Fern�ndez considerou que o G77+China tem "uma ferramenta enorme, porque no sul global est� aquilo do que o mundo central est� precisando", como alimentos e o l�tio da Am�rica do Sul, bem como a energia das na��es �rabes. "Temos uma oportunidade enorme de exigir igualdade."

O presidente da Col�mbia, Gustavo Petro, prop�s "uma negocia��o universal" para reduzir a d�vida dos pa�ses pobres e dispor "de fundos p�blicos que nos permitam pagar a transi��o para a economia descarbonizada".

Em julho, o secret�rio-geral da ONU definiu o G77 como "a voz do Sul Global" e "o maior grupo de pa�ses do cen�rio internacional", destacando a "enorme quantidade de c�pulas" que est�o ocorrendo em diferentes regi�es como um "reflexo da multipolaridade crescente do nosso mundo".

Para Cuba, a organiza��o do evento atual representa uma oportunidade de desenvolver sua capacidade diplom�tica, apesar da crise que enfrenta devido � recupera��o econ�mica lenta ap�s a pandemia, ao refor�o das san��es de Washington contra a ilha e a fragilidades estruturais em sua economia dom�stica.


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