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Estado de Minas NA��ES UNIDAS

Custo da transi��o energ�tica deve ser democratizado, diz ministro brasileiro


18/09/2023 06:12
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"O custo da transi��o (energ�tica) e da salvaguarda do planeta deve ser, neste momento, democratizado no mundo", afirmou no domingo (17) em Nova York o ministro de Minas e Energias do Brasil, Alexandre Silveira, na v�spera da abertura da Assembleia Geral da ONU.

Durante a semana, mais de 140 chefes de Estado e de Governo do planeta se reunir�o na sede das Na��es Unidas, incluindo o presidente Luiz In�cio Lula da Silva, para discutir, entre outros temas, pol�ticas urgentes contra a mudan�a clim�tica.

Em entrevista � AFP, Silveira, que apresentou no domingo o Plano Nacional de Transi��o Energ�tica justa e inclusiva do Brasil na ONU, em uma reuni�o para estimular os Objetivos de Desenvolvimento Sustent�vel (ODS), questionou se existe "verdadeira disposi��o dos pa�ses ricos e desenvolvidos em pagar a d�vida com os mais penalizados ao longo da hist�ria.

Neste sentido, o ministro exigiu que as na��es desenvolvidas que levem a s�rie a transi��o energ�tica "e crime oportunidades" para os pa�ses em desenvolvimento.

Silveira destacou que o Brasil pretende participar na transi��o energ�tica mundial de "forma muito vigorosa". Mas destacou que esta deve ser "justa e inclusiva", totalmente alinhada com os ODS.

- Prioridade aos biocombust�veis -

O ministro destacou a import�ncia dos biocombust�veis para o pa�s.

"Os biocombust�veis s�o para o Brasil como o petr�leo para a Ar�bia Saudita e os pa�ses do Oriente M�dio. Ou seja, s�o a nossa grande prioridade", disse em uma entrevista na embaixada brasileira na ONU.

Mas isto n�o significa que o Brasil vai deixar o petr�leo de lado imediatamente, como exigiram no domingo em Nova York milhares de pessoas em uma passeata pac�fica para pedir o fim do uso dos combust�veis f�sseis, muito poluentes e que s�o os principais respons�veis pelo aquecimento global.

O governo Lula anunciou recentemente o plano de investir 335 bilh�es de reais no setor de petr�leo e g�s nos pr�ximos anos, o que provocou cr�ticas dos ambientalistas, l�deres ind�genas e da popula��o que pode ser afetada.

- Transi��o -

O ministro afirmou que n�o h� contradi��o no fato de o Brasil e o planeta continuarem dependentes do petr�leo e do g�s, apesar de as energias limpas e renov�veis atingirem 88% da sua matriz energ�tica.

O petr�leo produzido no Brasil gera "recursos que s�o utilizados inclusive para financiar sa�de e educa��o" atrav�s do Fundo Social. Mas os" n�meros mostram que teremos uma queda na produ��o de petr�leo a partir de 2027", acrescentou.

"Ningu�m no mundo consegue precisar em quanto tempo se dar�" a transi��o energ�tica, afirmou Silveira. "Eu volto a dizer, eu volto a insistir na palavra transi��o. Transi��o energ�tica n�o � mudan�a energ�tica", acrescentou ap�s o an�ncio do governo Lula de prosseguir com a explora��o de petr�leo perto da foz do rio Amazonas.

"N�s queremos fazer isso de forma ambientalmente correta. Nunca se discutiu n�o cumprir com todas as condicionantes ambientais necess�rias e assim pesquisar a regi�o com o mais irrestrito respeito ambiental. Mas n�o podemos abrir m�o de nossa soberania, de conhecer as nossas potencialidades minerais", disse.

Al�m do petr�leo, o ministro afirmou que o pa�s vai precisar de cobre e l�tio durante a transi��o energ�tica.

- Equil�brio -

"Vamos precisar buscar o equil�brio entre desenvolvimento econ�mico com frutos sociais para combater a mis�ria, desigualdade, gerar oportunidades e sustentabilidade", afirmou Silveira.

"N�s temos que convergir em pol�ticas p�blicas que sejam adequadas do ponto de vista ambiental, mas que n�o percam de vista as nossas necessidades imediatas".

O pa�s acaba de lan�ar o maior programa de descarboniza��o da Amaz�nia brasileira, onde vivem 25 milh�es de pessoas, que consiste em migrar "180 sistemas isolados" da rede de energia nacional e dependentes de combust�veis f�sseis para fontes mais amig�veis ao meio ambiente, recordou o ministro.

Silveira voltou a prometer que o governo ser� "intransigente" no combate mais severo ao desmatamento ilegal.


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