A AIEA anunciou no s�bado que o Ir� havia retirado a credencial de v�rios inspetores, uma medida que Teer� descreveu como uma resposta � "politiza��o" da AIEA, pela qual culpou os Estados Unidos, Fran�a, Alemanha e Reino Unido.
"Devemos pedir que revisem essa decis�o", disse Grossi em uma entrevista � AFP.
"Se eles n�o cooperarem com a AIEA, n�o obter�o o que desejam: as garantias que desejam ver, a confirma��o que desejam ver, a aprova��o da comunidade internacional", acrescentou.
Grossi tamb�m alertou que a atividade militar tem aumentado ao redor da usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucr�nia, ocupada por for�as russas desde mar�o de 2022.
"As opera��es militares est�o aumentando na regi�o, meus inspetores me dizem que o n�vel de atividade militar � percept�vel", comentou Grossi.
"Cada dia que passa sem um acidente nuclear � um bom dia para n�s", afirmou.
Desde o in�cio de junho, as tropas de Kiev lideraram uma contraofensiva na �rea pr�xima a Zaporizhzhia, no leste e sul do pa�s, na tentativa de recuperar o territ�rio controlado pela R�ssia desde o in�cio da invas�o em fevereiro de 2022.
Grossi afirmou que um ataque direto � usina ou a interrup��o do fornecimento de eletricidade externa poderia causar um acidente nuclear com consequ�ncias radiol�gicas.
"Portanto, o que temos que fazer � garantir (...) que n�o haja uma degrada��o profunda da situa��o, como a vemos agora".
- 'At� agora tudo est� bem' -
Quanto � recente viagem do l�der norte-coreano Kim Jong Un � R�ssia e suas reuni�es com o presidente Vladimir Putin, Grossi expressou confian�a de que Moscou n�o compartilharia tecnologia nuclear com Pyongyang.
A viagem de Kim pela regi�o russa do Extremo Oriente alimentou os temores ocidentais de que o herm�tico pa�s asi�tico, equipado com armamento nuclear, possa fornecer material b�lico a Moscou para a invas�o da Ucr�nia.
"Pessoalmente, n�o tenho nenhuma indica��o ou motivo para acreditar que reuni�es desse tipo levem a riscos de prolifera��o", disse Grossi.
Por fim, Grossi prometeu que sua ag�ncia continuar� monitorando o despejo de �guas residuais da danificada usina nuclear de Fukushima no Jap�o, em meio a protestos da China.
"Estamos monitorando isso todos os dias. At� agora tudo est� bem", disse Grossi.
Em 24 de agosto, o Jap�o come�ou a despejar no Oceano Pac�fico �gua de resfriamento dilu�da de Fukushima, 12 anos ap�s um tsunami danificar tr�s de seus reatores, em um dos piores acidentes nucleares do mundo.
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