Os ministros do Trabalho, Pablo Mieres, e do Turismo, Tabar� Viera, disseram, em coletiva de imprensa, que esta medida "excepcional" valer� para todo o pa�s de setembro a novembro, e eles esperam que beneficie cerca de mil trabalhadores.
"Nestes tr�s meses at� o final do ano, h� um impacto na atividade, uma vez que o turismo ainda est� se recuperando da longa fase da pandemia e h� tamb�m o problema da competitividade com a Argentina", disse Mieres.
Ele explicou que os trabalhadores poder�o utilizar "um seguro-desemprego parcial por dias", j� que muitos hot�is funcionam apenas nos fins de semana.
O "objetivo principal" � preservar o emprego, destacou Viera, lembrando que essa iniciativa j� foi adotada durante a pandemia de coronav�rus.
"Estamos cientes de que estamos marcados por uma diferen�a cambial que torna os pre�os relativos da Argentina muito atraentes em compara��o com os uruguaios e, portanto, muitos uruguaios aproveitam para fazer uma viagem � Argentina", disse ele.
A desvaloriza��o constante do peso argentino levou dezenas de milhares de uruguaios a escolherem a Argentina como destino tur�stico nos �ltimos meses.
No Uruguai, de 3,4 milh�es de habitantes, mais de 70 mil pessoas viajaram para a Argentina no �ltimo final de semana devido �s f�rias de primavera. Em agosto, mais de 100 mil pessoas o fizeram apenas em um final de semana prolongado.
Viera disse que o golpe na ind�stria do turismo devido � perda de competitividade com a Argentina � sentido em todo o Uruguai, mas admitiu que neste inverno os destinos termais na costa uruguaia foram afetados "particularmente".
Segundo o �ltimo Indicador de Pre�os Fronteiri�os de Turismo (IPFT), elaborado pela Universidade Cat�lica do Uruguai, em julho os pre�os nas termas de Daym�n, no Uruguai, eram 151% mais caros do que nas de Federaci�n, na Argentina.
MONTEVID�U