"Em outro pa�s, esta situa��o seria automaticamente denunciada. Receber amea�as � algo que n�o posso aceitar dizendo que 'o Olympique � assim'", declarou Longoria em uma entrevista ao jornal regional La Provence.
"O que ocorreu na segunda-feira � inadmiss�vel", acrescentou o presidente, antes de dizer que tinha colocado seu cargo � disposi��o para McCourt.
Na �ltima segunda-feira, houve uma reuni�o entre dirigentes do clube e representantes de torcidas organizadas, que pediam a demiss�o de Longoria e a sa�da de seus principais colaboradores na pol�tica esportiva do clube.
"Apoio firmemente Pablo Longoria", afirmou McCourt em um comunicado. Para o empres�rio, "a situa��o ocorrida na segunda-feira e que nos levou � demiss�o de Marcelino e sua comiss�o t�cnica � inaceit�vel".
A diretoria do Olympique n�o enviou nenhum de seus representantes a Amsterd� para o jogo desta quinta-feira contra o Ajax, pela Liga Europa.
Marcelino, amigo de Pablo Longoria, deixou o clube e o interino Jacques Abardonado vai dirigir a equipe at� que seja contratado um novo treinador.
Na quarta-feira, em um comunicado no qual explicou as raz�es de sua sa�da, Marcelino condenou "as amea�as pessoais", que podem levar a "poss�veis consequ�ncias sobre a integridade f�sica e moral [dos dirigentes]".
Na entrevista, Longodia deu detalhes sobre a reuni�o, na qual os l�deres das torcidas se expressaram de maneira "extremamente virulenta".
"Pude falar por dois minutos, depois me cortaram e tudo degringolou rapidamente. Eles nos disseram que t�nhamos que sair n�s quatro [o presidente Pablo Longoria, o diretor de futebol Javier Ribalta, o diretor geral Pedro Iriondo e o diretor financeiro St�phane Tessier], se n�o haveria guerra", conta Longoria.
"N�o tive medo, mas fiquei impactado", acrescentou o dirigente. "H� muitos interesses individuais em torno do Olympique de Marselha, em muitos aspectos. O que aconteceu na segunda-feira � consequ�ncia deste sistema. Todo esse movimento se baseia em provocar medo", denunciou.
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AMSTERD�