"Proponho a esta honor�vel Assembleia Nacional ir para uma grande consulta nacional atrav�s de um referendo consultivo", disse Jorge Rodr�guez, presidente do parlamento.
O referendo foi convocado para que o "povo da Venezuela, por meio do voto direto e secreto, tome decis�o e reforce os direitos inalien�veis da Venezuela e de seu povo sobre o territ�rio da Guiana Essequiba", ressaltou Rodr�guez, sem detalhar uma data para a consulta.
Os dois pa�ses reivindicam soberania sobre o Essequibo, um territ�rio de 160.000 km� rico em recursos naturais, em uma longa disputa que ganhou novos cap�tulos em 2015, quando a petrol�fera americana Exxon Mobil encontrou reservas de hidrocarbonetos em seu litoral.
A proposta parlamentar chega depois que o governo venezuelano classificou de "ilegais" as licita��es para explora��o de petr�leo realizadas pela Guiana em "�reas mar�timas pendentes de delimita��o".
A Guiana, por sua vez, alegou o seu "direito de realizar atividades de desenvolvimento econ�mico em qualquer parte de seu territ�rio soberano ou em qualquer territ�rio mar�timo correspondente".
As tens�es se elevaram na quarta-feira, depois que o subsecret�rio de Estado dos Estados Unidos para Assuntos do Hemisf�rio Ocidental, Brian Nichols, expressou o apoio de Washington �s licita��es petrol�feras efetuadas pela Guiana na regi�o reivindicada pela Venezuela.
O Minist�rio das Rela��es Exteriores venezuelano acusou os Estados Unidos de "propiciarem uma escalada perigosa para uma controv�rsia que por anos tem sido discutida atrav�s de mecanismos diplom�ticos e pac�ficos".
Em dezembro de 2022, a Guiana lan�ou a primeira rodada de licita��es para a explora��o de 11 blocos de campos de petr�leo em �guas pouco profundas e outros tr�s em �guas profundas e ultraprofundas.
Colonizado por Holanda e Reino Unido, o pa�s de 800.000 habitantes defende o limite fronteiri�o estabelecido em 1899 por uma corte de arbitragem em Paris.
A Venezuela, por outro lado, reivindica o Acordo de Genebra, firmado em 1966 com o Reino Unido, antes da independ�ncia guianesa, que estabelecia bases para uma solu��o negociada e desconhecia o tratado anterior.
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