Xu Jiayin, tamb�m conhecido como Hui Ka Yan em canton�s, foi levado pelas autoridades h� algumas semanas e est� retido atualmente, segundo fontes, que pediram anonimato, citadas pela Bloomberg.
Ele est� sob "vigil�ncia residencial", o que n�o significa que tenha sido preso ou acusado de um crime, segundo a ag�ncia.
Guancha, um meio de comunica��o privado pr�-governo, afirmou que fontes pr�ximas ao caso confirmaram a not�cia. Tamb�m indicou que Xu foi colocado � disposi��o das autoridades "h� alguns dias" e permanece em Pequim.
A AFP ligou para os escrit�rios da Evergrande em Hong Kong e na China continental para obter esclarecimentos, mas n�o recebeu resposta.
O porta-voz do minist�rio chin�s das Rela��es Exteriores, Wang Wenbin, afirmou em uma entrevista coletiva que n�o estava a par da situa��o, ao ser questionado sobre a informa��o publicada pela Bloomberg.
A gigantesca d�vida da Evergrande contribuiu para o agravamento da crise imobili�ria na China, o que gerou temores de um cont�gio global.
O bra�o imobili�rio da empresa n�o pagou esta semana uma d�vida importante. O site financeiro chin�s Caixin informou que ex-executivos da empresa foram detidos.
Xu, 65 anos, j� foi o homem mais rico da China. Ele � famoso por seu gosto particular por marcas de luxo e iates.
Seu patrim�nio est� calculado atualmente em 1,8 bilh�o de d�lares, contra US$ 42 bilh�es em 2017, segundo o Bloomberg Billionaires Index.
O setor imobili�rio � um pilar do crescimento econ�mico chin�s e registrou um crescimento espetacular nos �ltimos anos.
Mas a enorme d�vida acumulada pelas maiores empresas do setor foi considerada pelas autoridades chinesas um risco inaceit�vel para o sistema financeiro e o conjunto da economia.
Diante do risco, o governo limitou consideravelmente o acesso ao cr�dito, o que levou muitas empresas ao 'default', como aconteceu com a Evergrande.
China Evergrande Group
PEQUIM