"Estaremos esperando com os protestos diplom�ticos formais e o devido rep�dio a uma a��o que � anunciada como uma provoca��o desnecess�ria que desafia o direito internacional", informou o secret�rio de Malvinas, Ant�rtida e Atl�ntico Sul argentino, Guillermo Carmona, na rede X, o antigo Twitter.
No domingo, Cleverly deu a entender que vai aproveitar as elei��es presidenciais na Argentina do dia 22 para visitar as Malvinas e reivindicar 'in loco' a autodetermina��o dos ilh�us.
"Como as elei��es est�o se aproximando [na Argentina], est�o tentando fazer um pouco de demonstra��o de for�a" para sustentar suas reivindica��es de soberania sobre as Malvinas e o pedido anual do Comit� de Descoloniza��o da ONU para que os dois pa�ses abram negocia��es.
"Vou aproveitar a oportunidade para visitar as Falklands", como os brit�nicos denominam as Malvinas, disse.
Carmona, por sua vez, respondeu que, "ao inv�s de aceitar a proposta do chanceler Santiago Cafiero de di�logo sobre uma agenda renovada, centrada na quest�o da soberania e ajustada ao direito internacional, Cleverly prefere seguir comprometendo a j� prejudicada reputa��o de seu pa�s na Quest�o Malvinas".
O arquip�lago do Atl�ntico Sul, situado a 400 km do litoral argentino e a quase 13.000 km do Reino Unido, foi palco de uma guerra de 74 dias em 1982, que deixou 649 argentinos e 255 brit�nicos mortos.
A viagem de Cleverly seria a primeira �s Malvinas de um integrante do governo brit�nico desde 2016, quando o ministro da Defesa, Michael Fallon, esteve no local.
Cleverly est� envolvido em uma disputa com a Argentina desde o in�cio deste ano, quando Buenos Aires se retirou de um acordo de coopera��o com o Reino Unido, instando Londres a discutir a soberania das Ilhas Malvinas.
Em 2013, no referendo realizado em um territ�rio de apenas 2.000 habitantes, 99,8% dos eleitores votaram pela perman�ncia sob controle brit�nico.
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