Bawendi reprovou em seu primeiro exame de qu�mica na faculdade e relembrou que esta experi�ncia quase o "destruiu".
O tunisiano-americano de 62 anos contou � imprensa, nesta quarta-feira (4), que sempre teve facilidade em ci�ncias durante o ensino m�dio, mas quando chegou � Universidade de Harvard, no final da d�cada de 1970, viveu um choque que n�o esperava.
"Estava acostumado a n�o ter que estudar para as provas", disse ele, acrescentando que se sentia intimidado tanto pelo tamanho de sua sala quanto pela presen�a severa de um supervisor.
"Olhei para a primeira pergunta e n�o soube resolv�-la, para a segunda e [tamb�m] n�o consegui", lembrou ele. No final, recebeu uma nota 20 em um exame que valia 100, a mais baixa da turma.
"Pensei: 'Meu Deus, esse � o meu fim, o que estou fazendo aqui?'", questionou-se.
Embora amasse a qu�mica, Bawendi percebeu que n�o havia aprendido a estudar para as provas, o que conseguiu corrigir rapidamente.
"Descobri como estudar, algo que n�o sabia fazer antes", disse, relatando que depois disso, passou a tirar "praticamente 100 em todas as provas".
Ele deixa uma mensagem simples aos jovens: "Perseverem" e n�o deixem que os imprevistos "te destruam".
"Minha primeira experi�ncia com um F, de longe a nota mais baixa da minha turma, podia ter me destru�do facilmente", acrescentou.
Os pontos qu�nticos s�o min�sculos componentes nanotecnol�gicos que emitem luzes de aparelhos de televis�o e l�mpadas de LED e tamb�m podem orientar os cirurgi�es na remo��o de tecido tumoral.
Bawendi recebeu o Pr�mio Nobel de Qu�mica por ter "realizado um m�todo de s�ntese que faz com que os pontos qu�nticos sejam amplamente utiliz�veis".
WASHINGTON