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Estado de Minas BUENOS AIRES

Bancos s�o alvo de buscas na Argentina por suspeita de evas�o de divisas


05/10/2023 16:55
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Dezoito bancos argentinos foram alvo de buscas em todo o pa�s nesta quinta-feira (5) por suposta evas�o de US$ 400 milh�es por meio de opera��es de importa��o fraudulentas, enquanto o governo enfrenta uma nova crise cambial, �s v�speras das elei��es presidenciais de 22 de outubro.

Cento e cinquenta e sete empresas denunciadas pelas autoridades "simularam opera��es de importa��o, nunca importaram nada e enviaram para o exterior cerca de 400 milh�es de d�lares" (R$ 2,67 bilh�es, na cota��o atual), afirmou o diretor da Dire��o Geral de Alf�ndegas (DGA), Guillermo Michel, durante uma opera��o no centro de Buenos Aires.

As opera��es investigadas ocorreram entre 2020 e 2022, atrav�s de "manobras ilegais que consistem em retirar d�lares do sistema financeiro" e transferi-los para os Estados Unidos, detalhou o funcion�rio.

As buscas da Alf�ndega e da Divis�o de Lavagem de Dinheiro da Pol�cia Federal argentina, realizadas em Buenos Aires, Ros�rio, C�rdoba e Bah�a Blanca, envolveram n�o apenas os bancos, mas tamb�m escrit�rios de contabilidade e empresas financeiras.

As autoridades argentinas periodicamente realizam opera��es nas "cuevas" (cavernas), como s�o chamadas as casas de c�mbio ilegais no centro de Buenos Aires que negociam o d�lar paralelo, muito procurado por argentinos e turistas. Nesta quinta-feira, esse d�lar (R$ 5,17), chamado de "blue", estava cotado a 843 pesos, com uma diferen�a de mais de 130% em rela��o � cota��o oficial.

A 12 dias do primeiro turno das elei��es presidenciais, as cota��es dos d�lares financeiros usados pelas empresas para obter divisas continuam subindo.

Em agosto, ap�s as elei��es internas, o governo ordenou uma desvaloriza��o do peso, levando-o a 365 por d�lar. Nestas elei��es, o opositor liberal Javier Milei foi o candidato mais votado, com 29,8% dos votos.

O ministro da Economia e candidato presidencial Sergio Massa ordenou, ap�s a desvaloriza��o, uma s�rie de compensa��es salariais e tribut�rias para pequenas empresas, assalariados, aposentados e benefici�rios de assist�ncia social, o que � criticado pela oposi��o que considera que prejudicam a situa��o fiscal do pa�s.

No meio de um controle cambial prolongado e de uma escassez de reservas no Banco Central, que periodicamente leva o governo a estabelecer taxas de c�mbio superiores �s oficiais para setores produtivos como forma de obter d�lares por impostos, economistas relacionam essa nova queda da moeda a uma excessiva inje��o de pesos no mercado.


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