Georgieva afirmou que, "em primeiro lugar, s�o os inocentes" que pagam o pre�o do ataque do Hamas e dos bombardeios retaliat�rios de Israel.
De um ponto de vista econ�mico, � dif�cil avaliar o impacto, disse a diretora-geral, acrescentando que o FMI "acompanha muito de perto a situa��o" e suas eventuais consequ�ncias.
"Temos visto algumas rea��es no mercado de petr�leo, mas � muito cedo para dizer mais. Vemos altas e baixas acontecendo", completou.
O FMI manteve sua previs�o de crescimento em 3,0% para este ano, mas reduziu a de 2024, para 2,9%, advertindo que a economia est� "mancando, n�o correndo".
Ainda assim, a escalada das tens�es no Oriente M�dio se soma �s "graves perturba��es" que a economia mundial j� enfrenta e que est�o se tornando "a nova norma, fragilizando ainda mais um mundo j� debilitado pelo fraco crescimento e pela fragmenta��o de sua economia", insistiu Georgieva.
Ela tamb�m pediu aos pa�ses que "restabele�am as regras or�ament�rias para serem capazes de responder aos choques futuros e fazer os investimentos necess�rios", depois de um per�odo de repetidas perturba��es, da pandemia da covid-19 ao aumento da infla��o e � guerra na Ucr�nia, o que levou a "um per�odo de aumento dos gastos p�blicos".
Segundo Georgieva, a disciplina or�ament�ria deve ser retomada, porque "n�o temos o crescimento de que precisamos para nos recuperarmos do impacto dessas perturba��es e oferecer as oportunidades que permitam melhorar a vida das pessoas".
Al�m disso, ante uma situa��o geopol�tica e econ�mica tensa, o Fundo precisa de "mais flexibilidade para melhor antecipar as perturba��es e dar uma resposta r�pida", completou.
MARRAKECH