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Estado de Minas GUERRA

Chega ao fim o prazo de Israel para popula��o deixar o Norte de Gaza

A regi�o sul de Israel tamb�m foi esvaziada em uma opera��o apoiada pelo governo; cerca de 2,3 milh�es de palestinos vivem na Faixa de Gaza


15/10/2023 17:15 - atualizado 15/10/2023 17:15
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Prédios destruídos pelos bombardeios à Cidade de Gaza
Pr�dios destru�dos pelos bombardeios � Cidade de Gaza: Israel garante ser apenas o "come�o" (foto: Belal Al Sabbagh/AF)
O conflito entre Israel e Hamas chega a seu nono dia neste domingo (15/10) sob a expectativa de uma invas�o terrestre de Tel Aviv na Faixa de Gaza, territ�rio palestino regido pelo grupo terrorista onde vivem mais de 2,3 milh�es de pessoas.

 

"Soldados e batalh�es das IDF (For�as de Defesa de Israel) est�o implantados em todo o pa�s e est�o aumentando a prontid�o operacional para as pr�ximas etapas da guerra, com �nfase em opera��es por terra significativas", disse o ex�rcito em um comunicado, acrescentando que isso incluiria n�o s� os ataques terrestres como tamb�m os a�reos e mar�timos e cobriria um "campo de combate expandido".

Enquanto o novo prazo que o Ex�rcito israelense havia dado para palestinos deixarem o norte de Gaza se esgotava, a regi�o sul de Israel terminava de ser esvaziada em uma opera��o apoiada pelo governo.

 

A cidade israelense de Sderot, por exemplo, a menos de 4 km de Gaza, est� retirando seus �ltimos moradores. Cerca de dois ter�os dos 30 mil habitantes j� foram deslocados, e a maioria dos cidad�os restantes devem deixar a regi�o neste domingo, de acordo com afirma��es do vice-prefeito, Elad Kalimi, ao jornal Times of Israel.

 

No come�o da tarde, alertas de foguetes soaram em diversas dessas cidades na fronteira e foram seguidos de explos�es. N�o houve, por�m, relatos de feridos ou de constru��es danificadas. A expectativa � de que algumas pessoas permane�am nessas cidades por op��o ou por dificuldades para fazer o deslocamento. Quem deixa a regi�o est� ficando em hot�is em Tel Aviv, Jerusal�m e Eilat com o apoio estatal.

J� em Gaza, ataques a�reos atingiram v�rias casas durante a noite, segundo os moradores, que acordaram com trabalhadores de resgate procurando desesperadamente por sobreviventes.

 

"Vivemos uma noite de horror. Israel nos puniu por n�o querer sair de nossa casa. Existe brutalidade pior do que essa?" disse � ag�ncia de not�cias Reuters, por telefone, um pai de tr�s filhos que se recusou a dar seu nome por medo de repres�lias. "Prefiro morrer a sair, mas n�o posso ver minha esposa e filhos morrerem diante dos meus olhos." Ele se abrigou em um hospital.

 

A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino disse ter recebido uma ordem de Tel Aviv para esvaziar um centro de sa�de at� as 16h locais, mas se recusou a faz�-lo porque tinha o dever humanit�rio de continuar prestando servi�os aos doentes e feridos.

 

A opera��o � parte do conflito que explodiu no s�bado passado (7), quando o Hamas promoveu o mais grave ataque da hist�ria de Israel. Naquele dia, cerca de mil combatentes palestinos invadiram, por ar e terra, ao menos 14 localidades no sul do pa�s, mataram centenas de civis e soldados e sequestraram pelo menos 126 pessoas. At� agora, cerca de 1.400 foram mortos em Israel.

 

Avichai Brodetz, um agricultor do kibutz Kfar Aza, onde houve um massacre, montou um acampamento do lado de fora do quartel-general do Ex�rcito israelense para chamar a aten��o para a situa��o dos ref�ns —dentre eles, sua esposa e seus tr�s filhos. "A primeira coisa que precisa acontecer � a liberta��o de mulheres e crian�as", disse ele a rep�rteres.

 

O Hamas disse que os ataques a�reos israelenses durante a noite mataram nove ref�ns, incluindo quatro estrangeiros. O grupo terrorista havia dito que mataria um sequestrado para cada pr�dio que Israel atingisse sem aviso pr�vio, amea�a que parece n�o ter se concretizado.

Tel Aviv empreendeu o bombardeio mais intenso em d�cadas em Gaza, um dos territ�rios mais densos do mundo. A For�a A�rea de Israel disse ter lan�ado 6.000 bombas no territ�rio palestino na primeira semana de guerra. Em m�dia, 1 explos�o a cada 2 minutos.

 

A ofensiva matou mais de 2.200 pessoas em Gaza —estima-se que crian�as sejam grande parte das v�timas. Em toda a extens�o da Faixa de Gaza, bombardeios israelenses atingiram alvos civis, como hospitais, campos de refugiados, pr�dios residenciais, ve�culos de imprensa e universidades. Ao menos sete jornalistas morreram. Israel, por�m, diz que seus alvos s�o bases do Hamas e que se esfor�a para evitar danos a civis.

 


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