O presidente da R�ssia, Vladimir Putin, lidera a lista de convidados deste f�rum, que come�ar� na ter�a-feira (17), sobre a chamada Iniciativa Cintur�o e Rota (BRI), um programa global de desenvolvimento de infraestruturas promovido por Pequim.
A viagem de Putin � a primeira a uma grande pot�ncia mundial desde que a invas�o da Ucr�nia levou a R�ssia para o isolamento internacional.
A BRI, que come�ou h� uma d�cada, � o principal projeto do presidente Xi Jinping para ampliar o alcance global da China, que espera que o f�rum ajude a impulsionar a sua posi��o como pot�ncia mundial.
No entanto, a c�pula ser� marcada pela guerra entre Israel e o Hamas desde o ataque do movimento islamita que deixou mais de 1.400 mortos, a maioria civis. Em retalia��o, Israel bombardeou a Faixa de Gaza governada pelo Hamas, deixando mais de 2.750 mortos e mais de um milh�o de deslocados.
O ministro das Rela��es Exteriores da China, Wang Yi, condenou no domingo as a��es de Israel por irem "al�m da autodefesa" e pediu que "cessasse a puni��o coletiva ao povo de Gaza".
A China tem sido criticada por v�rios pa�ses ocidentais por n�o mencionar especificamente o Hamas nas suas declara��es sobre o conflito entre Israel e Gaza.
No domingo, Wang conversou com o secret�rio de Estado dos EUA, Antony Blinken, que pediu � China que use a sua "influ�ncia" no Oriente M�dio para reduzir a tens�o.
- Boas rela��es com o Ir� -
A China tem boas rela��es com o Ir�, cujos l�deres apoiam tanto o Hamas como o Hezbollah, o movimento xiita liban�s que pode abrir uma segunda frente contra Israel.
No in�cio deste ano, a China intermediou um acordo entre o Ir� e a Ar�bia Saudita, os dois grandes rivais da regi�o.
O enviado especial de Pequim, Zhai Jun, visitar� o Oriente M�dio esta semana para impulsionar um cessar-fogo e negocia��es de paz no conflito entre Israel e o Hamas, informou a emissora estatal chinesa CCTV no domingo, sem especificar quais pa�ses ele visitaria.
V�rios l�deres j� est�o em Pequim antes do f�rum de dois dias que come�a na ter�a-feira, incluindo os presidentes do Chile, Gabriel Boric, do Qu�nia e da Indon�sia, e os primeiros-ministros da Hungria, Eti�pia e Camboja.
O ministro das Rela��es Exteriores da R�ssia, Serguei Lavrov, voou para Pequim nesta segunda-feira e manteve negocia��es com seu hom�logo chin�s.
Lavrov agradeceu que Putin, que deve chegar a Pequim nas pr�ximas horas, seja o "convidado principal" da c�pula, segundo Moscou, que tamb�m anunciou que o diplomata viajar� para a Coreia do Norte na quarta-feira, ap�s a sua visita � China.
O ministro das Rela��es Exteriores da China, Wang Yi, disse que a China "aprecia" o apoio da R�ssia � BRI.
"Ambas as partes devem planejar atividades comemorativas, aprofundar a confian�a m�tua estrat�gica, consolidar a amizade tradicional e promover a amizade de gera��o em gera��o", disse ele.
O com�rcio entre China e R�ssia disparou este ano para n�veis nunca vistos desde o in�cio da guerra de Moscou na Ucr�nia, com as importa��es chinesas de petr�leo russo que oferecem a Moscou uma salva��o face �s san��es internacionais.
A China recusou-se at� agora a condenar a guerra na Ucr�nia, em um esfor�o para se posicionar como uma parte neutra, mas oferece a Moscou apoio diplom�tico e financeiro vitais.
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