O juiz instrutor do Tribunal Federal do Brooklyn Nicholas Garaufis tamb�m imp�s tr�s senten�as adicionais, de 70, 20 e 10 anos, por fornecimento de material de apoio que resultou em morte, conspira��o para fornecer apoio material e obstru��o da Justi�a.
"A senten�a de hoje responsabiliza Asainov pela carnificina que infligiu como membro juramentado do EI e protege a comunidade mundial desse assassino declarado", declarou o procurador para o distrito leste de Nova York, Breon Peace.
"At� hoje, o acusado mant�m sua lealdade impenitente a essa causa odiosa", ressaltou Peace, lembrando que "qualquer um que pegar em armas a servi�o do EI e causar morte e destrui��o ser� processado com todo o peso da lei".
Asainov, 46, tamb�m conhecido como Suleiman al-Amriki ou Suleiman al-Kazakhi, viajou para a S�ria em 24 de dezembro de 2013, via Turquia, para se juntar �s fileiras do Estado Isl�mico, onde permaneceu at� ser capturado, na fronteira com o Iraque, em mar�o de 2019.
No organograma do grupo, Asainov chegou a ser "emir", ou chefe, respons�vel pelo treinamento com armas. Enquanto esteve na S�ria, manteve contatos nos Estados Unidos, para os quais enviava mensagens e fotografias em que aparecia no campo de batalha.
"Somos a pior organiza��o terrorista que j� existiu", dizia Asainov em uma de suas mensagens enviadas em 2015, segundo documentos da Justi�a. Ele tamb�m tentou recrutar pessoas nos Estados Unidos para o EI, sem saber que se tratavam de informantes do Departamento de Pol�cia de Nova York.
O r�u, que deixou mulher e filha no Brooklyn, viajou para a S�ria na companhia de Mirsad Kandic, americano de 42 anos nascido no Kosovo e condenado � pris�o perp�tua nos Estados Unidos em julho.
Durante o julgamento de tr�s semanas, que aconteceu em fevereiro, no Brooklyn, Asainov reiterou sua lealdade ao EI e afirmou que o grupo voltaria a se levantar.
NOVA YORK