Greta Thunberg � indiciada por manifesta��o em Londres

A ativista ambiental Greta Thunberg foi acusada de perturba��o da ordem p�blica, ap�s ter sido detida na ter�a-feira durante um protesto paralelo a uma confer�ncia da ind�stria do petr�leo e g�s em Londres, anunciou a pol�cia inglesa nesta quarta-feira (18).

As manifesta��es contra a ind�stria dos combust�veis f�sseis continuaram nesta quarta-feira na capital brit�nica, em frente ao hotel onde acontece o 'Energy Intelligence Forum', que re�ne executivos das principais empresas produtoras de hidrocarbonetos.

A jovem sueca de 20 anos foi solta sob supervis�o judicial e deve comparecer a um tribunal de Londres em 15 de novembro, disse o comunicado da pol�cia. Thunberg ser� processada por ter descumprido a ordem policial de n�o bloquear a rua onde ocorre esta mobiliza��o.

Greta foi uma das 26 pessoas indiciadas pela manifesta��o.

- Protestos continuam -

Antes de ser detida na ter�a-feira, Greta afirmou em uma coletiva de imprensa durante a manh� do mesmo dia que "por tr�s destas portas fechadas (...) pol�ticos celebram acordos e compromissos com pessoas do lobby do destrutivo setor dos combust�veis f�sseis".

Na quarta-feira, centenas de pessoas continuaram a protestar erguendo faixas com frases como "Pare Rosebank", um pol�mico campo petrol�fero no Mar do Norte, que no m�s passado recebeu o aval do Governo brit�nico para sua explora��o.

Mobiliza��es ocorreram tamb�m em frente aos escrit�rios da seguradora de mercado do setor, Lloyds, segundo um comunicado de imprensa, e na entrada da sede da TotalEnergies.

O presidente da empresa saudita Aramco, Amin Nasser, reafirmou no in�cio da confer�ncia, que s�o necess�rios "novos investimentos" em hidrocarbonetos para compensar o decl�nio dos campos petrol�feros envelhecidos.

J� Wael Sawan, dirigente da Shell, defendeu que a sua empresa tenta "garantir a seguran�a energ�tica", acrescentando que a companhia quer "participar na transi��o energ�tica investindo entre 10 e 15 bilh�es de d�lares (entre R$ 50 e 76 bilh�es, na cota��o atual) nos pr�ximos tr�s anos".