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Estado de Minas NA��ES UNIDAS

ONU denuncia novo recorde de assassinatos no Haiti


23/10/2023 13:09
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O n�mero de crimes cometidos por gangues armadas que semeiam o terror e o caos no Haiti atingiu novos recordes, denunciou a representante do secret�rio-geral da ONU para o pa�s caribenho no Conselho de Seguran�a, nesta segunda-feira (23).

"Infelizmente, a situa��o de seguran�a no terreno continua se deteriorando, � medida que o aumento da viol�ncia das gangues mergulhou as vidas dos haitianos no caos, e os principais crimes aumentam acentuadamente para novos m�ximos hist�ricos", disse a equatoriana Mar�a Isabel Salvador, que espera que o envio de uma for�a de interven��o internacional melhore a seguran�a.

De acordo com o relat�rio do secret�rio-geral da ONU sobre o Haiti, publicado nesta segunda-feira, "as grandes infra��es, incluindo homic�dios dolosos e sequestros, registraram um aumento sem precedentes, principalmente nos departamentos do Oeste e em Artibonito".

Entre 1� de julho e 30 de setembro, a pol�cia nacional registrou 1.239 homic�dios, contra 577 no mesmo per�odo de 2022. De julho a setembro, 701 pessoas - incluindo 221 mulheres, 8 meninas e 18 meninos - foram sequestradas, o que representa um aumento de 244% em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado.

A ONU tamb�m est� preocupada com as mortes cometidas por grupos de autodefesa que surgiram na primavera passada: "388 pessoas foram linchadas entre 24 de abril e 30 de setembro, devido ao seu suposto pertencimento" a gangues armadas, detalha o relat�rio.

Perante esta situa��o, o Conselho de Seguran�a deu sinal verde no in�cio de outubro para o envio de uma miss�o multinacional sob o comando do Qu�nia e fora da ONU, para ajudar a pol�cia haitiana.

"A recupera��o do controle por parte da pol�cia haitiana � uma condi��o pr�via para a realiza��o de elei��es confi�veis e inclusivas", insistiu Salvador. O pa�s caribenho n�o celebra elei��es desde 2016.

O sinal verde do Conselho de Seguran�a "criou expectativas para milh�es de haitianos, tanto no pa�s como no exterior", acrescentou. "Isso levanta um vislumbre de esperan�a de ver luz no fim do t�nel".

De acordo com a resolu��o do Conselho de Seguran�a, o Qu�nia e os outros pa�ses que participar�o desta for�a, cuja miss�o ainda � um pouco difusa, devem elaborar o plano da miss�o.


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