
"Os caras me bateram no caminho. N�o quebraram minhas costelas, mas me machucaram e eu tive dificuldade para respirar", disse Yocheved Lifshitz a rep�rteres no hospital de Tel Aviv, um dia ap�s sua liberta��o.
"Eles nos trataram bem" no cativeiro, disse Lifshitz, contando que um m�dico visitava os ref�ns a cada dois ou tr�s dias e lhes dava medicamentos.
Lifshitz vivia no Kibutz Nir Oz, uma das comunidades israelenses perto da Faixa de Gaza onde combatentes do Hamas atacaram em 7 de outubro. Seu marido, tamb�m octogen�rio, est� entre os mais de 200 ref�ns ainda mantidos em cativeiro em Gaza.
"Eles foram gentis conosco e cuidaram das nossas necessidades", respondeu ela, ao ser questionada sobre por que apertou a m�o de um combatente ao ser libertada.
Yocheved descreveu seus captores como pessoas "muito amig�veis" e "muito corteses" que haviam se organizado antecipadamente para capturar os ref�ns.
"Eles pareciam estar prontos para isso. Prepararam por muito tempo. Tinham tudo de que homens e mulheres precisam, at� xampu", disse aos rep�rteres.
"Com�amos a mesma coisa que eles, p�o s�rio com cream cheese, queijo derretido, pepino. Essa era a comida para o dia todo", completou.
Yocheved Lifshitz foi libertada junto com Nurit Cooper, de 79 anos, tamb�m residente em Nir Oz, tr�s dias ap�s a liberta��o de duas americanas.