Ina��o do Conselho de Seguran�a � 'imperdo�vel', diz ministro palestino

A ina��o do Conselho de Seguran�a da ONU, que n�o conseguiu chegar a uma posi��o comum sobre a guerra entre Israel e o Hamas, � "imperdo�vel", declarou o ministro palestino das Rela��es Exteriores, Riyad al-Maliki, nesta ter�a-feira (24).

Ap�s denunciar os "massacres (...) cometidos por Israel", Al-Maliki afirmou que o Conselho de Seguran�a "tem o dever de det�-los".

"O fracasso do Conselho de Seguran�a � imperdo�vel", acusou ele, em um debate neste f�rum sobre a situa��o palestina, liderado pelo ministro das Rela��es Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, cujo pa�s preside a organiza��o em outubro.

"A sua consci�ncia humana n�o est� ferida pelos crimes da ocupa��o israelense durante 56 anos de ocupa��o colonial, ou pelos assassinatos terroristas, pela destrui��o e pela fome a que a popula��o palestina est� submetida hoje?", acrescentou.

Na semana passada, o Conselho de Seguran�a da ONU, regularmente dividido sobre a quest�o israelense-palestina, inicialmente rejeitou um projeto de resolu��o russo que apelava a um "cessar-fogo humanit�rio".

Apenas cinco dos 15 Estados-membros do Conselho apoiaram este texto, que condenava "toda a viol�ncia contra civis e todos os atos terroristas", mas n�o mencionava o Hamas, o que era inaceit�vel para os Estados Unidos, Reino Unido e Fran�a.

Um segundo projeto de resolu��o, elaborado pelo Brasil, que exerce a presid�ncia do Conselho em outubro, foi bloqueado pelo veto dos EUA. Washington criticou o texto por n�o mencionar o "direito de Israel de se defender", enquanto 12 pa�ses votaram a favor.

Uma terceira resolu��o, elaborada pelos americanos, est� circulando entre os Estados-membros, segundo fontes diplom�ticas. O texto, ao qual a AFP teve acesso, afirma "o direito de todos os Estados � autodefesa individual ou coletiva".