"Houve uma viola��o flagrante porque aqui no acordo diz que deve ser cumprida uma s�rie de requisitos", acusou em entrevista coletiva o chefe da delega��o do governo e presidente do Parlamento, Jorge Rodr�guez, que chamou a elei��o de fraude.
"Se queriam cumprir este acordo, teriam que ter realizado elei��es com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Al�m disso, nesta Constitui��o diz que o CNE tem a compet�ncia exclusiva para realizar elei��es, mais precisamente para evitar que quatro bandidos venham roubar a vontade popular", acrescentou.
As elei��es internas da oposi��o n�o contaram com a assist�ncia do CNE, que, depois de meses de evasivas, prop�s no �ltimo minuto o adiamento do processo por um m�s, para poder organiz�-lo.
O negociador-chefe do governo convocou uma reuni�o urgente da Comiss�o de Verifica��o do acordo assinado na semana passada, formada por seu par Gerardo Blyde e por um representante da Noruega, pa�s mediador.
"H� uma viola��o flagrante do ponto 4" do acordo, que pede que "as condi��es eleitorais sejam igualmente aplic�veis ao restante dos processos eleitorais", insistiu. "O que houve no domingo n�o foi uma elei��o."
Segundo Jorge Rodr�guez, as condi��es eleitorais "foram violadas" nas prim�rias, porque deveriam ter sido realizadas com "auditoria de registro, auditoria dos votos, contagem dos votos e observa��o internacional".
As prim�rias da oposi��o foram impugnadas hoje por um dissidente da oposi��o que alegou que os dados de participa��o haviam sido inflados. Maduro e outros l�deres do chavismo tamb�m atacaram as prim�rias usando o argumento de manipula��o.
O Parlamento tamb�m deve abrir uma investiga��o, anunciou Jorge Rodr�guez, que desafiou a comiss�o opositora que organizou o processo a chamar o Centro Carter "para contar os votos nas atas das mesas".
CARACAS