"Que fique claro: vou me inscrever! Vamos derrotar Maduro!", afirmou Machado durante coletiva de imprensa. "Nossa vit�ria nas elei��es presidenciais de 2024 � um fato, o que nos cabe agora � abrir o caminho, que sem sombra de d�vidas estar� cheio de obst�culos, de atropelos e amea�as."
A dirigente, de 56 anos, que promete acabar com o socialismo e adotar uma economia liberal no pa�s, venceu as prim�rias da oposi��o de domingo passado e se tornou a candidata da unidade opositora para as elei��es previstas para o pr�ximo ano.
Ela obteve 1,5 milh�o de votos, 93%, de acordo com o segundo boletim divulgado depois da apura��o de 65% das atas.
Uma antiga inabilita��o contra Machado, que expirou em 2016, foi estendida em junho at� 2030. A Controladoria - facultada por lei a inabilitar funcion�rios pela via administrativa - a vinculou a "um esquema de corrup��o" quando era deputada. Machado nega e tacha a san��o de "inv�lida".
O chavismo, que tem na inabilita��o uma arma para neutralizar seus advers�rios, tachou as prim�rias de "fraude" e descartou veementemente que Machado possa se apresentar como candidata.
"Quem apresentar neste momento o termo inabilita��o, est� dizendo que n�o valeu nada o que aconteceu no domingo, que desconhece o que aconteceu no domingo, e eu lhes digo: o povo tem que ser ouvido. Eu recebi um mandato e vou cumprir o mandato dos venezuelanos", insistiu.
Perguntada quais incentivos o governo teria para suspender a san��o, Machado respondeu, evasiva, "voc� vai ver".
As prim�rias foram realizadas cinco dias depois da assinatura de um acordo em Barbados entre o governo e a oposi��o, que estabeleceu a realiza��o das elei��es presidenciais para o segundo semestre de 2024, com observa��o internacional.
Os Estados Unidos responderam com o al�vio das san��es petroleiras contra o pa�s durante seis meses, embora o condiciou � suspens�o das inabilita��es, um tema espinhoso nas negocia��es.
CARACAS