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Estado de Minas FRANKFURT

BCE mant�m taxas de juros inalteradas, mas vigia a infla��o


26/10/2023 14:36
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O Banco Central Europeu (BCE) manteve, nesta quinta-feira (26), as suas taxas de refer�ncia inalteradas, ap�s dez aumentos consecutivos desde julho de 2022, mas descartou qualquer redu��o devido aos persistentes riscos inflacion�rios agravados pela guerra no Oriente M�dio.

Depois de aumentar as taxas de juros oficiais ao n�vel mais alto da hist�ria, os mercados esperavam esta pausa na pol�tica monet�ria restritiva.

Os guardi�es do euro querem reservar algum tempo para analisar o rumo que a economia da zona do euro est� tomando.

Desde a �ltima reuni�o do BCE, em setembro, a situa��o econ�mica se deteriorou, enquanto a infla��o acentuou a sua queda, de 5,2% em agosto para 4,3% em setembro, em termos anuais.

Isso indica que j� existe "uma transmiss�o muito forte da pol�tica monet�ria, particularmente no setor banc�rio, e que o financiamento da economia � diretamente afetado", sublinhou a presidente do BCE, Christine Lagarde, acrescentando que outros efeitos na economia "ainda est�o por vir."

A taxa de dep�sito de refer�ncia se mant�m em 4,0%, o seu n�vel mais alto desde o lan�amento da moeda �nica em 1999, enquanto a taxa de refinanciamento e a taxa de juros de facilidade marginal de cr�dito se situam em 4,50% e 4,75%, respectivamente.

"Devemos ser est�veis e permanecer firmes", sublinhou Lagarde perante a imprensa.

- Sem "margem" para cortes -

A pausa no aperto monet�rio dever� permitir tamb�m uma melhor avalia��o do impacto das tens�es geopol�ticas relacionadas � guerra entre Israel e o Hamas, que geram receios de um aumento do custo do petr�leo e da energia.

O BCE est� "muito atento" ao risco econ�mico representado por este conflito, somado � turbul�ncia pela guerra na Ucr�nia, disse Lagarde.

Os pre�os da energia tornaram-se ainda "menos previs�veis" e "o aumento das tens�es geopol�ticas poder� faz�-los subir no curto prazo", considerou.

Neste contexto, "falar de uma redu��o � totalmente prematuro", segundo Lagarde, embora a debilidade da atividade econ�mica suscite receios de uma contra��o do Produto Interno Bruto da zona do euro no terceiro trimestre.

"O BCE s� pode ter a certeza de que a infla��o voltar� ao seu objetivo de 2% se mantiver as taxas no seu n�vel restritivo atual durante tempo suficiente", disse Mark Wall, economista do Deutsche Bank.

No entanto, Holger Schmieding, economista do Berenberg Bank, acredita que o BCE est� "se estabelecendo em uma �rea plana". "Se n�o houver grandes surpresas, as taxas permanecer�o nos n�veis atuais no futuro previs�vel", disse.

Em dezembro, a institui��o monet�ria poder� tomar uma decis�o com base nos �ltimos n�meros da infla��o e em um novo conjunto de proje��es econ�micas at� 2026.

A maioria dos economistas n�o espera um corte nas taxas antes do segundo semestre de 2024, no m�nimo. "O BCE n�o tem margem para baixar as taxas no pr�ximo ano", devido ao risco cont�nuo de infla��o, disse J�rg Kr�mer, economista do Commerzbank.


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