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Estado de Minas PANAM�

Presidente do Panam� prop�e consulta popular sobre minera��o


30/10/2023 10:39
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O presidente do Panam�, Laurentino Cortizo, prop�s no domingo (29) a convoca��o de uma consulta popular para decidir se o pa�s revoga o contrato de minera��o que provocou grandes manifesta��es nos �ltimos dias, mas os l�deres opositores j� anunciaram que prosseguir�o com os protestos.

Em uma mensagem de apenas dois minutos, Cortizo afirmou que solicitar� ao Tribunal Eleitoral a convoca��o da consulta para 17 de dezembro e ao Congresso uma lei que pro�ba "a minera��o met�lica a n�vel nacional".

"Atrav�s da participa��o cidad�, por meio do voto, poderemos legitimar a vontade do povo, cujo resultado ser� de cumprimento obrigat�rio. O povo � o soberano", afirmou.

Poucos minutos depois, no entanto, os l�deres dos protestos afirmaram que o presidente tenta dividir e confundir o movimento.

"Basta de brincadeiras. As a��es prosseguem nas ruas. A lei deve ser revogada. Este � o mandato do povo. N�o h� nenhuma manobra que engane o povo nesta luta", afirmou o l�der do poderoso sindicato dos trabalhadores do setor da constru��o civil, Saul M�ndez.

O movimento jovem Sal das Redes convocou uma manifesta��o para segunda-feira diante do Congresso. "A consulta est� nas ruas. O povo j� falou", publicou o grupo no Instagram.

Cortizo divulgou a mensagem ap�s uma grande manifesta��o na capital do pa�s, onde dezenas de milhares de pessoas exigiram a revoga��o do contrato que permite � empresa canadense First Quantum Minerals (FQM) operar r a maior mina de cobre a c�u aberto da Am�rica Central, no Caribe panamenho.

A multid�o protestou por v�rias horas na Avenida Balboa, com bandeiras e frases contra o governo e a empresa canadense.

A irrita��o da popula��o come�ou em 20 de outubro, quando o Congresso aprovou uma lei que permite � empresa FQM administrar por 40 anos a mina a c�u aberto. Cortizo promulgou texto no mesmo dia.

Milhares de panamenhos aderiram aos protestos, com bloqueio de estradas na capital e em diversas prov�ncias do pa�s, al�m de greves de professores, m�dicos, oper�rios, motoristas e outras categorias profissionais. As aulas foram suspensas durante toda a semana.

Para tentar reduzir as manifesta��es, Cortizo proibiu novas concess�es no setor de minera��o de metais com um decreto executivo na sexta-feira, mas decidiu manter o contrato com a empresa canadense, o que irritou ainda mais a popula��o.

Os manifestantes exigem uma morat�ria sobre a minera��o por lei, n�o por decreto do governo. Os bloqueios das estradas provocaram escassez de v�rios produtos.


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