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Estado de Minas NOVA YORK

Com GM, 3 maiores fabricantes de carros dos EUA e grevistas firmam acordos salariais


30/10/2023 18:59
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A fabricante automotiva americana General Motors fechou um acordo de princ�pio com o sindicato de trabalhadores do setor UAW, poucos dias depois de suas concorrentes Ford e Stellantis, tamb�m afetadas pela greve desde meados de setembro.

Segundo um comunicado do sindicato, a GM aceitou, assim como as outras montadoras, um aumento do sal�rio b�sico de 25% nos quatro anos de dura��o do acordo coletivo.

O presidente Joe Biden, que, em campanha para a reelei��o, participou de um dos piquetes organizados pelos trabalhadores exigindo melhorias salariais, deu boas-vindas aos acordos "hist�ricos" ap�s semanas de paralisa��o.

"Estes acordos recorde recompensam os trabalhadores da ind�stria automotiva que fizeram muitos sacrif�cios para que o setor continuasse funcionando" durante a crise de 2009, considerou o mandat�rio.

Mais de 45.000 trabalhadores chegaram a ficar em greve, como parte de uma estrat�gia na qual a UAW aumentou gradualmente o n�mero de f�bricas com paralisa��es em busca de melhores condi��es salariais desde 15 de setembro.

Desde a cria��o deste sindicato em 1935, esta foi a primeira vez que os "tr�s grandes" de Detroit foram alvo de uma greve simult�nea.

Os acordos precisam ser ratificados em vota��o pelos membros da UAW (United Auto Workers).

- Estrat�gia -

Depois de come�ar por f�bricas menores e centros de distribui��o de autope�as, a UAW ampliou o movimento para as f�bricas mais importantes e "lucrativas" de cada grupo.

A Ford alcan�ou um acordo preliminar na quarta-feira depois de 41 dias de greve e a Stellantis tr�s dias depois, no s�bado.

O acordo provis�rio com a Stellantis, ap�s 44 dias de paralisa��o, inclui um aumento de 25% dos sal�rios at� 2028, informou o sindicato em um comunicado.

A Ford tamb�m aceitou um aumento de 25% do sal�rio de base.

Estes acordos devem ser ratificados por vota��o dos membros da UAW.

As cifras conhecidas s�o inferiores aos 40% pretendidos pelo presidente da UAW, Shawn Fain, quando o sindicato iniciou a greve.

Al�m disso, os acordos preveem aumentos salariais durante os quatro anos de conv�nio coletivo, medidas de ajuste ao custo de vida, benef�cios sociais e melhorias para os aposentados, entre outras.

Tamb�m, segundo cada empresa, tem especificidades, como aumentar a quantidade de empregos no caso da Stellantis.

- F�brica 'resgatada' -

A Stellantis se comprometeu a criar 5.000 postos de trabalho, depois que havia previsto demiss�es como parte do fechamento de uma f�brica em Belvidere (Illinois) que agora foi "resgatada", segundo Rich Boyer, vice-presidente da UAW.

"Os trabalhadores n�o tinham tanta for�a h� d�cadas, e certamente n�o a tinham desde a recess�o de 2008-2009", constatou, em di�logo com a AFP, Susan Schurman, professora de rela��es trabalhistas na Universidade de Rutgers.

Neste setor, os funcion�rios fizeram "enormes sacrif�cios" durante a salva��o da ind�stria ap�s a crise de 2008 e agora com a reativa��o, "os dirigentes recebem muito dinheiro e os trabalhadores querem sua parte", acrescentou.

"Outro trimestre recorde, outro ano recorde. Como dissemos h� meses: lucros recorde significam contratos recorde", comentou Shawn Fain ap�s a publica��o dos resultados trimestrais da GM em 24 de outubro.

O sindicato anunciou que os trabalhadores de Ford e Stellantis retomariam seu trabalho sem esperar a valida��o por vota��o no sindicato.

Ao fechamento da Bolsa de Nova York, as a��es da GM tiveram alta de 0,51% no dia, ap�s o acordo com o sindicato UAW acabar com a greve. As a��es da Ford (-1,96%) e da Stellantis (-0,28%) sofreram desvaloriza��es.

General Motors

FORD MOTOR

Stellantis


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