A Fifa abriu prazo para apresenta��o de candidaturas voltadas a �sia e Oceania para receber o Mundial de 2034, ap�s ter sido anunciado que Espanha, Portugal e Marrocos ser�o os anfitri�es do evento de 2030, que tamb�m contar� com tr�s jogos na Am�rica do Sul (Uruguai, Argentina e Paraguai).
A Alian�a Esporte e Direitos, uma coaliz�o de �rg�os que incluem grupos de defesa dos Direitos Humanos e estruturas anticorrup��o, declarou nesta ter�a-feira (31) que a aus�ncia de concorr�ncia para organizar a Copa de 2034 coloca em risco a popularidade do torneio.
Esta coaliz�o afirmou que era vital para a Fifa aprovar e manter a��es vinculativas para poder garantir os Direitos Humanos por parte dos pa�ses candidatos a sediar o Mundial.
"A Fifa deve agora deixar claro o que espera dos anfitri�es em termos de respeito aos Direitos Humanos", declarou Steve Cockburn, chefe de Economia e Justi�a Social da Anistia Internacional.
"Tamb�m devem estar preparados para suspender as candidaturas se h� grandes riscos contra os Direitos Humanos que n�o foram levados em conta", acrescentou.
O Catar, pa�s vizinho � Ar�bia Saudita e que em 2022 sediou a primeira Copa disputada no Oriente M�dio, foi muito criticado por grupos e associa��es em prol dos Direitos Humanos, que apontaram especialmente para o tratamento recebido pelos trabalhadores estrangeiros no emirado.
"A melhor forma de a Fifa garantir os direitos dos trabalhadores e uma liberdade de express�o � prevenir potenciais discrimina��es durante o processo de sele��o, n�o depois de os candidatos serem confirmados e de a prepara��o j� ter come�ado", apontou Cockburn.
O diretor de iniciativas mundiais da Human Rights Watch, Munky Worden, anunciou que, "levando em conta a amplitude do Mundial, todas as candidaturas a esse torneio acarretam riscos e tamb�m oportunidades que n�o devem ser perdidas".
"A pol�tica dos Direitos Humanos na Fifa n�o deve ser reduzida a um exerc�cio escrito, principalmente quando se trata do evento esportivo mais assistido do mundo", concluiu.
LONDRES