
As informa��es constam em um comunicado divulgado nesta quarta (07/10) pelo m�dico da Casa Branca, Sean Conley, que afirmou ainda que o presidente diz estar se sentindo bem e j� desenvolveu anticorpos contra a doen�a.
Depois de passar tr�s dias internado em um hospital militar e de receber suplementa��o de oxig�nio, administrada quando os n�veis de satura��o de seu sangue ca�ram abaixo dos 95% considerados normais, o presidente voltou a trabalhar no Sal�o Oval, o gabinete presidencial.
Os coment�rios e o comportamento do Trump desde que recebeu alta nesta segunda t�m sido criticados por especialistas e opositores.
Antes de deixar o hospital, ele escreveu em suas redes sociais que os americanos n�o deveriam sentir medo da COVID-19 e nem deix�-la "dominar suas vidas". Os Estados Unidos registram o maior n�mero de mortos pela doen�a, mais de 210 mil.
Hoje, ele optou por trabalhar no Sal�o Oval, e n�o da resid�ncia oficial, em meio a not�cias que circularam nos �ltimos dias sobre o diagn�stico positivo para COVIDde assessores e funcion�rios da Casa Branca.
O retorno se d� em meio � expectativa para o debate com os vice-candidatos � presid�ncia. Mike Pence, vice de Trump, e Kamala Harris, que comp�e a chapa do candidato democrata Joe Biden, se enfrentar�o nesta noite.
Trump e Biden estiveram frente a frente no �ltimo dia 29 em um debate considerado ca�tico e bastante tumultuado, com pouca discuss�o de propostas e muitas interrup��es e ofensas.
As elei��es presidenciais americanas est�o marcadas para o dia 3 de novembro.
As �ltimas not�cias sobre a sa�de de Trump
O relat�rio de Conley destaca que os sinais vitais do presidente, incluindo a satura��o de oxig�nio no sangue e a frequ�ncia respirat�ria, permaneciam est�veis e em n�veis normais.
"Os exames do presidente sinalizaram n�veis detect�veis de anticorpos SARS-CoV-2-IgG na segunda-feira do dia 5 de outubro."
O teste anterior, feito na quinta-feira, n�o havia detectado anticorpos.
"Continuaremos a monitorar de perto a situa��o e atualizaremos as informa��es logo que elas estiverem dispon�veis", pontuou o m�dico.
O corpo produz anticorpos na tentativa de debelar a infec��o causada pelo coronav�rus. A presen�a de anticorpos, portanto, indica a presen�a do v�rus no organismo — ainda n�o se sabe, contudo, que tipo de imunidade esses anticorpos fornecem contra a doen�a.

Logo depois de diagnosticado, Trump recebeu dois tipos de anticorpos monoclonais experimentais, al�m do antiviral Remdesivir e o corticoide dexametasona, usado apenas em casos graves de COVID-19.
Ele foi levado de helic�ptero ao hospital depois de dois incidentes de queda do n�vel de oxig�nio no sangue.
A equipe de profissionais da sa�de respons�vel pela aten��o ao presidente contava com 13 m�dicos e enfermeiros, liderados por Conley.
No dia em que recebeu alta, Trump compartilhou o post em que conclamava os americanos a n�o temerem a COVID-19.
Um dia depois, escreveu que a doen�a era "menos letal" do que a gripe e que os Estados Unidos haviam "aprendido a conviver" com a gripe sazonal, "assim como estamos aprendendo a conviver com COVID, menos letal entre a maioria das popula��es".
O post foi deletado pelo Facebook — egundo o porta-voz da empresa, Andy Stone, a rede social tem como pol�tica "remover informa��es incorretas a respeito da severidade da COVID-19". No Twitter, a postagem foi oculta por uma mensagem que alertava os usu�rios de que o conte�do poderia estar espalhando "informa��o enganosa e potencialmente danosa".
De volta ao Sal�o Oval
Trump voltou a trabalhar do Sal�o Oval na tarde de quarta. Ele se reuniu com assessores para discutir sobre o furac�o Delta, no golfo do M�xico, e sobre o pacote de est�mulo � economia que o governo tem negociado com os democratas.
Mais cedo, o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, afirmou que todos aqueles que tiveram contato com o presidente estavam usando equipamentos de prote��o individual, como m�scaras e �culos de prote��o.
Um memorando distribu�do na segunda entre a equipe limitava a circula��o de pessoas no primeiro andar da ala oesta da Casa Branca e na resid�ncia oficial, com medidas r�gidas estipulando uso de equipamento de prote��o e higieniza��o das m�os de qualquer um que ficasse a pelo menos dois metros do presidente.
Pelo menos nove empregados da Casa Branca testaram positivo para a COVID-19.
Membros da equipe chegaram a relatar � imprensa americana terem sido expostos sem conhecimento ao novo coronav�rus por meio de pessoas que sabidamente estavam doentes ou que tinham risco de terem sido infectadas.
A l�der democrata Nancy Pelosi afirmou que a Casa Branca era "um dos lugares mais perigosos do pa�s", acrescentando que "n�o chegaria nem perto" do pr�dio.
O mais recente diagn�stico positivo � de Stephen Miller, conselheiro-s�nior de Trump. A secret�ria de imprensa, Kayleigh McEnany, e pelo menos tr�s outros funcion�rios da comunica��o da Casa Branca tamb�m est�o doentes.
O chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Mark Milley, e diversos l�deres militares do Pent�gono est�o de quarentena ap�s terem sido expostos ao v�rus — o vice-comandante da Guarda Costeira, almirante Charles Ray, recebeu na segunda o diagn�stico positivo.
Ele e outros integrantes do Estado-Maior Conjunto estiveram no fim de setembro na Casa Branca para um evento.
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