
A China registrou forte crescimento no com�rcio, enquanto outras grandes economias ainda lutam com o impacto do novo coronav�rus.
As exporta��es chinesas em setembro aumentaram 9,9%, em compara��o com o mesmo per�odo do ano passado, segundo dados oficiais — foi o quarto m�s seguido de alta. J� as importa��es cresceram 13,2%, ap�s uma queda de 2,1% em agosto.
O aumento das importa��es reduziu o super�vit comercial (diferen�a entre valores exportados e importados) da China, de US$ 59 bilh�es (R$ 390 bilh�es) em agosto para US$ 37 bilh�es (R$ 245 bilh�es). Ainda assim, esse valor representa um crescimento de 6,6% em rela��o a setembro de 2019.
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- Os c�lculos que preveem mais 115 milh�es de pessoas na mis�ria no mundo, enquanto fortuna de bilion�rios cresceu 27%
Espera-se que a maioria das outras grandes economias sofram grandes contra��es por causa do isolamento social e da conten��o de gastos por parte de suas popula��es.
Mas os dados indicam uma r�pida recupera��o na China ap�s uma redu��o inicial nos pedidos de compras feitos por outros pa�ses provocada pela pandemia.
O que levou � recupera��o da China?
A China foi o primeiro pa�s a registrar cont�gio pelo v�rus e relatou seus primeiros casos de covid-19 no final do ano passado.
A segunda maior economia do mundo experimentou um decl�nio acentuado nos primeiros tr�s meses de 2020 em meio a medidas r�gidas de isolamento, antes de se recuperar em julho.
Analistas dizem que a recupera��o desde ent�o foi impulsionada por um aumento na demanda internacional por eletr�nicos, aparelhos m�dicos e t�xteis, incluindo equipamentos de prote��o individual.
No entanto, eles alertam que parte dessa demanda pode come�ar a cair.
Ao mesmo tempo, foi revelado em agosto que a economia japonesa sofreu o maior encolhimento j� registrado, em parte devido � queda nas exporta��es. A economia dos Estados Unidos teve em julho sua maior contra��o em d�cadas.

FMI reviu suas proje��es
Enquanto isso, o Fundo Monet�rio Internacional (FMI) est� prevendo uma recess�o da economia global um pouco menos severa do que havia apontado em junho.
Mas o FMI diz que a economia global ainda est� em recess�o profunda e que o risco de um resultado pior do que em sua nova previs�o � "consider�vel".
A economia global deve encolher 4,4%, abaixo dos 4,9% divulgados pelo FMI h� quatro meses. Em 2021, deve se recuperar e crescer 5,2% — abaixo da expans�o de 5,4% que a institui��o previu em junho.
A avalia��o ligeiramente menos sombria reflete o fato de que as desacelera��es de v�rias economias desenvolvidas no segundo trimestre deste ano foram menos severas do que o FMI esperava.
O retorno ao crescimento na China tamb�m foi mais forte do que o esperado.
O maior parceiro comercial chin�s � a Associa��o das Na��es do Sudeste Asi�tico, que inclui Mal�sia e Cingapura, seguida por Uni�o Europeia e Estados Unidos.
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