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Estado de Minas INTELIG�NCIA

Manuscritos do Mar Morto: intelig�ncia artificial desvenda mist�rio

Tecnologia de ponta revelou como dois escribas 'enganaram' estudiosos modernos sobre um dos textos b�blicos


26/04/2021 08:04 - atualizado 26/04/2021 12:21

Cientistas dizem ter conseguido mostrar pela primeira vez, com ajuda de Intelig�ncia Artificial (IA), que dois escribas — e n�o apenas uma pessoa, como se acreditava anteriormente — escreveram parte dos misteriosos antigos manuscritos do Mar Morto.


Os testes foram realizados no texto mais longo dos antigos manuscritos do Mar Morto, conhecido como o Grande Pergaminho de Isa�as.

Os pesquisadores descobriram que provavelmente dois indiv�duos, cuja identidade permanece desconhecida, copiaram as palavras usando uma caligrafia quase id�ntica.

Os pergaminhos, que incluem a vers�o mais antiga conhecida da B�blia, t�m sido uma fonte de fasc�nio desde sua descoberta, h� cerca de 70 anos.

Os primeiros conjuntos foram encontrados por um bedu�no em uma caverna em Qumran, perto do Mar Morto, onde hoje � a Cisjord�nia ocupada por Israel.

Eles cont�m manuscritos, a maioria escritos em hebraico, bem como em aramaico e grego, e acredita-se que datem de cerca do s�culo 3 a.C.

O Grande Pergaminho de Isa�as � um dos cerca de 950 textos diferentes descobertos nas d�cadas de 1940 e 1950. Ele � diferente de todos os demais textos por ser o �nico com suas 54 colunas s�o divididas em metades, escritas em um estilo quase uniforme.

Pesquisadores da Universidade de Groningen, na Holanda, examinaram o Grande Pergaminho de Isa�as usando IA e tecnologia de ponta para reconhecimento de padr�es. Eles analisaram uma �nica letra hebraica, aleph, que aparece mais de 5 mil vezes no pergaminho.

Em um artigo publicado pelos estudiosos Mladen Popovic, Maruf Dhali e Lambert Schomaker, eles disseram que "conseguiram extrair os vest�gios de tinta antigos conforme aparecem nas imagens digitais".

"Os tra�os de tinta antigos est�o diretamente relacionados ao movimento muscular de uma pessoa e s�o espec�ficos dessa pessoa", disseram eles, usando uma t�cnica que ajudou a produzir evid�ncias de que mais de um escriba esteve envolvido no pergaminho.

"[O] cen�rio prov�vel � [de que havia] dois escribas diferentes trabalhando juntos e tentando manter o mesmo estilo de escrita, mas [cada um] revelando sua individualidade."

Os pesquisadores disseram que a semelhan�a na caligrafia sugere que os escribas podem ter passado pelo mesmo treinamento em uma escola ou fam�lia.

Eles disseram que a capacidade dos escribas de "imitar" um ao outro era t�o boa que at� agora os estudiosos modernos n�o tinham sido capazes de distingui-los.


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