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Estado de Minas

O que est� por tr�s da nova espiral de viol�ncia em Jerusal�m

Maioria dos feridos � palestina; confrontos ocorreram nos arredores do complexo da mesquita Al-Aqsa, local sagrado para o Isl�.


09/05/2021 14:09 - atualizado 09/05/2021 14:09

Maioria dos feridos é palestina; confrontos ocorreram nos arredores do complexo da mesquita Al-Aqsa, local sagrado para o Islã(foto: Reuters)
Maioria dos feridos � palestina; confrontos ocorreram nos arredores do complexo da mesquita Al-Aqsa, local sagrado para o Isl� (foto: Reuters)
Quase 100 palestinos ficaram feridos no s�bado (8/5), ap�s uma segunda noite de confrontos com a pol�cia israelense em Jerusal�m.

 

De acordo com a ONG Crescente Vermelho, pelo menos 80 palestinos ficaram feridos e 14 foram levados ao hospital.

 

A esse n�mero, somam-se os outros 200 feridos de sexta-feira (6/5).

Israel, por sua vez, informou que um soldado foi ferido no s�bado e outros 17 na noite anterior.

 

Mas o que h� por tr�s dessa nova onda de confrontos entre palestinos e Israel?

 

Os protestos explodiram na sexta-feira depois que um grupo de palestinos foi impedido de entrar no complexo da mesquita Al-Aqsa em Jerusal�m, um dos locais mais reverenciados pelo islamismo, no dia mais sagrado para o Isl�.

 

O complexo tamb�m � o local mais sagrado do juda�smo, conhecido como Monte do Templo, e � um foco frequente de confrontos entre israelenses e palestinos.

 

Mas especialistas observam que a espiral de viol�ncia deste fim de semana est� entre as piores dos �ltimos anos.

 

Segundo a imprensa local, as tens�es aumentaram devido �s amea�as de novos despejos de palestinos de terras reivindicadas por colonos judeus.

 

Na noite de s�bado (8/5), os manifestantes atiraram pedras contra a pol�cia e incendiaram o Port�o de Damasco, na Cidade Velha, ao que policiais reagiram atirando granadas de g�s lacrimog�nio e usando canh�es de �gua.

 

Em nota, negociadores do chamado Quarteto do Oriente M�dio (tamb�m chamado de Quarteto de Madrid) - Estados Unidos, Uni�o Europ�ia, R�ssia e ONU - expressaram "profunda preocupa��o" com a nova espiral de viol�ncia.

 

O Crescente Vermelho abriu um hospital de campanha para cuidar dos feridos.

Fim do Ramad�

Os protestos estouraram na noite de sexta-feira depois que milhares de pessoas se reuniram nas proximidades da mesquita para observar a �ltima sexta-feira do Ramad�, o m�s sagrado para os mu�ulmanos.


Polícia israelense patrulha local, que é reverenciado por muçulmanos e judeus(foto: Reuters)
Pol�cia israelense patrulha local, que � reverenciado por mu�ulmanos e judeus (foto: Reuters)

 

A pol�cia israelense disse que usou a for�a para "restaurar a ordem" devido aos "dist�rbios de milhares de fi�is" ap�s as ora��es noturnas.

 

Um funcion�rio pediu calma nos alto-falantes da mesquita. "A pol�cia deve parar imediatamente de atirar granadas contra os fi�is, e os jovens devem se acalmar e ficar quietos!", disse ele, citado pela ag�ncia de not�cias Reuters.

 

O servi�o de emerg�ncia do Crescente Vermelho Palestino disse que 88 dos palestinos feridos foram levados ao hospital ap�s serem atingidos por balas de borracha. A pol�cia disse que alguns dos seis policiais feridos precisaram de tratamento m�dico.

Tens�es aumentadas

A comunidade internacional tamb�m se posicionou pela redu��o da viol�ncia, � medida que as tens�es cresciam com a amea�a de despejo de fam�lias palestinas no distrito de Shaikh Jarrah, em Jerusal�m Oriental.


ONU disse que Israel deveria suspender quaisquer despejos e empregar
ONU disse que Israel deveria suspender quaisquer despejos e empregar "o m�ximo de conten��o no uso da for�a" contra manifestantes (foto: Getty Images)

 

Uma porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse que Washington est� "profundamente preocupado com o aumento das tens�es".

 

O Coordenador Especial da ONU para o Processo de Paz no Oriente M�dio, o diplomata noruegu�s Tor Vennesland, exortou todas as partes a "respeitarem o status quo dos locais sagrados na Cidade Velha de Jerusal�m para o bem da paz e da estabilidade".

 

A ONU disse que Israel deveria suspender quaisquer despejos e empregar "o m�ximo de conten��o no uso da for�a" contra os manifestantes.

Nesta segunda-feira (10/5), a Suprema Corte israelense realizar� uma audi�ncia sobre as desapropria��es.

 

Israel ocupa Jerusal�m Oriental desde a guerra de 1967 e considera a cidade inteira como sua capital, embora isso n�o seja reconhecido pela grande maioria da comunidade internacional.

 

Os palestinos reivindicam Jerusal�m Oriental como a futura capital de um estado independente.


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