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Estado de Minas

Covid perto do parto pode aumentar risco de beb� prematuro e natimorto, diz estudo

Pesquisadores avaliaram dados de mais de 340 mil mulheres que deram � luz na Inglaterra entre o final de maio de 2020 e janeiro de 2021.


23/05/2021 16:00

Cientistas dizem que, embora a maioria das gestações não seja afetada, os resultados da pesquisa devem encorajar mulheres grávidas a tomarem vacinas quando forem chamadas(foto: Getty Images)
Cientistas dizem que, embora a maioria das gesta��es n�o seja afetada, os resultados da pesquisa devem encorajar mulheres gr�vidas a tomarem vacinas quando forem chamadas (foto: Getty Images)

Estudo feito a partir de dados de mais de 300 mil mulheres no Reino Unido sugere que a infec��o de gr�vidas por coronav�rus na �poca do nascimento pode aumentar as chances de partos prematuros e tamb�m de natimortos, embora os riscos gerais permane�am baixos.

Os cientistas dizem que, embora a maioria das gesta��es n�o seja afetada, os resultados da pesquisa devem encorajar as mulheres gr�vidas a tomarem vacinas quando forem chamadas. (Leia abaixo sobre a vacina��o de mulheres gr�vidas no Brasil)

O estudo, publicado em maio no American Journal of Obstetrics and Gynecology, analisou dados de mais de 340 mil mulheres que deram � luz na Inglaterra entre o final de maio de 2020 e janeiro de 2021.

Todas elas foram testadas para o v�rus quando foram admitidas para partos, independentemente de apresentarem sintomas.

Os dados encontrados pelos pesquisadores foram:

  • 3.527 delas tiveram testes positivos para a covid-19
  • Desse total, foram registrados 30 natimortos (mortes ocorridas ap�s 24 semanas de gesta��o).
  • Os cientistas calculam uma taxa de 8,5 por 1.000 mulheres que tiveram um teste positivo e tiverem um beb� natimorto. Isso se compara a uma taxa de 3,4 por 1.000 mulheres que tiveram teste negativo
  • 12% das mulheres que tiveram teste positivo para covid deram � luz de forma prematura (antes de 37 semanas). Isso se compara a 5,8% das mulheres que tiveram testes negativos
  • Era mais comum que as mulheres com covid-19 no momento do parto fossem mais jovens e de origem negra, asi�tica ou outra minoria �tnica

Os pesquisadores dizem que um risco maior de natimortalidade e prematuridade, bem como uma chance maior de ter uma cesariana, prevaleceu mesmo depois de considerarem fatores como idade da m�e, etnia, hist�rico socioecon�mico e condi��es de sa�de.

Governo brasileiro decidiu que vacinação de grávidas e puérperas no Brasil ficaria restrita às mulheres com comorbidades(foto: Getty Images)
Governo brasileiro decidiu que vacina��o de gr�vidas e pu�rperas no Brasil ficaria restrita �s mulheres com comorbidades (foto: Getty Images)

A professora Asma Khalil, uma das autoras do artigo, disse que � importante que as mulheres e os profissionais de sa�de estejam cientes dos riscos potenciais. E acrescentou que se trata do maior estudo j� feito na Inglaterra para descrever os resultados da gravidez em mulheres gr�vidas que tiveram teste positivo para covid-19 na �poca do nascimento.

"Embora seja reconfortante que os aumentos gerais na taxa de natimortos e prematuros permane�am baixos, este estudo mostra que o risco de natimortos ou prematuros pode aumentar em mulheres que t�m a infec��o na �poca do nascimento", diz.

"Isso destaca a import�ncia da vacina��o contra covid-19 para mulheres gr�vidas; reduz o risco n�o apenas para elas, mas tamb�m para seus beb�s."

A conclus�o do estudo menciona que "mulheres gr�vidas devem ser orientadas sobre os riscos de infec��o por SARS-COV-2 e devem ser consideradas priorit�rias para vacina��o".

A parteira Mary Ross-Davie, do Royal College of Midwives, concordou que a vacina��o � crucial para proteger as pessoas do v�rus.

"Embora o risco aumentado de natimorto ou parto prematuro permane�a baixo quando as mulheres t�m covid-19 durante a gravidez, a mensagem importante aqui � que as mulheres gr�vidas, como todas n�s, devem continuar a tomar precau��es para reduzir suas chances de exposi��o ao v�rus, o que inclui o distanciamento social cont�nuo, lavagem das m�os e uso de m�scaras", disse ela.

Vacina��o de gestantes e lactantes no Brasil

No Brasil, o Minist�rio da Sa�de informou na quarta-feira (19/5) que as gestantes e pu�rperas que tomaram a primeira dose da vacina da AstraZeneca aguardem o fim da gesta��o e do per�odo puerp�rio (at� 45 dias p�s-parto) para completar a vacina��o com o mesmo imunizante.

Dias antes, o governo brasileiro havia decidido que a vacina��o de gr�vidas e pu�rperas no Brasil ficaria restrita �s mulheres com comorbidades, e com as vacinas CoronaVac e Pfizer.

A decis�o foi tomada depois que as autoridades de sa�de passaram a analisar um caso raro de morte de uma gestante de 35 anos por causa de um acidente vascular cerebral hemorr�gico (AVC), que poderia ter liga��o com o uso da vacina AstraZeneca. N�o h� comprova��o, pelo menos at� agora, de que a vacina��o tenha causado a complica��o na gestante.


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