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Estado de Minas

1 bilh�o de vacinas e 40 milh�es de meninas na escola: as promessas dos pa�ses ricos na c�pula do G7

Primeiro-ministro do Reino Unido confirmou a promessa de repasse de mais de um bilh�o de doses das vacinas para pa�ses mais pobres at� o ano que vem - tanto diretamente quanto por meio do esquema de compartilhamento Covax.


13/06/2021 14:19 - atualizado 13/06/2021 14:31

Boris Johnson e Joe Biden estão entre as autoridades reunidas na Inglaterra durante a cúpula do G7(foto: BBC)
Boris Johnson e Joe Biden est�o entre as autoridades reunidas na Inglaterra durante a c�pula do G7 (foto: BBC)

O primeiro-ministro do Reino Unido confirmou no domingo (13-06) a promessa de repasse de mais de um bilh�o de doses das vacinas para pa�ses mais pobres at� 2022 - tanto diretamente quanto por meio do esquema de compartilhamento Covax.

Destas, 100 milh�es de doses vir�o do Reino Unido.

� "mais um grande passo para vacinar o mundo", disse Johnson, em entrevista coletiva durante a c�pula do G7, realizada neste fim de semana na Cornualha, no sudeste da Inglaterra.

A Covax foi criada em 2020 com apoio da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) com o objetivo de viabilizar uma distribui��o mais justa e igualit�ria das vacinas contra a covid-19. Atualmente, 96% das vacinas entregues pela iniciativa Covax s�o Oxford/AstraZeneca, segundo o primeiro-ministro.

At� agora, no entanto, a pr�pria OMS tem feito duras cr�ticas aos pa�ses mais ricos do mundo pela alta concentra��o de doses em compara��o aos pa�ses mais pobres do mundo.

Concentra��o

Atualmente, 75% das vacinas contra a covid-19 est�o nas m�os de apenas 10 pa�ses. Segundo a OMS, a cifra representa uma "desigualdade escandalosa".

Em maio, o diretor da Organiza��o Mundial da Sa�de, Tedros Adhanom Ghebreyesus, cobrou os pa�ses ricos a transferirem mais vacinas e recursos ao programa Covax, que tem como meta vacinar at� setembro 10% da popula��o de pa�ses de renda baixa ou m�dia (250 milh�es de pessoas).

At� agora, houve doses suficientes para vacinar 1%.

Johnson disse que o mundo espera que os l�deres do G7 v�o al�m de suas respostas iniciais � pandemia, �s vezes "nacionalistas" e "ego�stas".

� "mais um grande passo para vacinar o mundo", afirmou.

A quantidade necess�ria de doses para dar conta do abismo entre a distribui��o entre pa�ses ricos e pobres � estimada pela OMS, no entanto, em 11 bilh�es - 11 vezes mais, portanto, que o an�ncio do G7.

Segundo a Organiza��o, estas 11 bilh�es de doses permitiriam a imuniza��o de 70% da popula��o global, afetando "significativamente" a circula��o do coronav�rus.

Questionado sobre o alcance do an�ncio, Johnson rejeitou cr�ticas e destacou doa��es individuais do Reino Unido, bem como o sucesso de seu papel no desenvolvimento e distribui��o da vacina Oxford-AstraZeneca.

"Estamos fazendo tudo o que podemos para distribuir as vacinas o mais r�pido poss�vel", disse.

40 milh�es de novas estudantes

Al�m de Boris Johnson, a c�pula do G7 re�ne Angela Merkel (Alemanha), Emmanuel Macron (Fran�a), Joe Biden (EUA), Justin Trudeau (Canad�), Mario Draghi (It�lia) e Yoshihide Suga (Jap�o). Autoridades da Uni�o Europeia e de outros pa�ses convidados tamb�m est�o presentes.

Os l�deres tamb�m concordaram em trabalhar juntos para tentar colocar mais de 40 milh�es de meninas em escolas em todo o mundo.

Para isso, os pa�ses devem se unir para financiar uma iniciativa chamada Parceria Global para a Educa��o.

Segundo o primeiro-ministro do Reino Unido, � uma "desgra�a internacional" que crian�as n�o consigam atingir seu pleno potencial devido ao acesso � educa��o.

"Educar todas as crian�as, especialmente as meninas, � uma das maneiras mais f�ceis de tirar os pa�ses da pobreza e ajud�-los a se recuperar da crise do coronav�rus", acrescentou.

Papel dos ricos nas mudan�as clim�ticas

Juntos, os pa�ses do G7 s�o respons�veis por 20% das emiss�es globais de carbono.

"Ficou claro neste fim de semana que a a��o pelo clima precisa come�ar conosco", disse Johnson.

Ele afirmou que, embora seja "fant�stico" que todos os pa�ses do G7 tenham se comprometido a eliminar suas contribui��es para a mudan�a clim�tica nas pr�ximas d�cadas, eles precisam garantir que est�o fazendo isso o mais r�pido poss�vel, al�m de ajudar os pa�ses em desenvolvimento a se moverem na mesma dire��o.

Questionado sobre a falta de um cronograma mais claro sobre os compromissos clim�ticos, o primeiro-ministro defendeu pol�ticas sobre clima.

Segundo ele, embora n�o "finja que o trabalho est� feito", ele estar� entre os l�deres na c�pula do clim�tica COP-26, que acontecer� na Esc�cia ainda neste ano.


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