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Estado de Minas

Novo modelo matem�tico estima impacto da 3� dose da vacina contra �micron no Reino Unido

Prote��o com refor�o seria de cerca de 85%, conforme os achados preliminares de pesquisadores da Universidade Imperial College.


20/12/2021 14:49

Ômicron
Cientistas alertam que ainda s�o necess�rios mais dados do 'mundo real' para que proje��es sejam mais concretas (foto: Getty Images)

Pesquisadores do Reino Unido estimaram em um estudo preliminar que uma dose de refor�o da vacina contra a covid pode oferecer cerca de 85% de prote��o contra formas graves da doen�a em caso de infec��o pela variante �micron.

As proje��es foram feitas com base em um modelo matem�tico elaborado por cientistas da Universidade Imperial College London e, por serem baseadas em informa��es limitadas sobre a nova cepa, ainda t�m alto grau de incerteza.

A efic�cia das vacinas contra a �micron deve ficar mais clara � medida que mais informa��es do "mundo real" sejam coletadas e estejam dispon�veis para os cientistas e que eles consigam entender o n�vel de gravidade da doen�a causada pela nova variante, algo que ainda n�o � completamente conhecido.

Ainda assim, o experimento foi considerado importante para os autores por reiterar a import�ncia da imuniza��o no esfor�o de sa�de p�blica para conten��o da pandemia.

Segundo os achados preliminares, a prote��o de uma terceira dose seria um pouco menor do que a das vacinas oferecidas contra vers�es anteriores da covid - ainda assim, suficiente para manter muitas pessoas fora do hospital.

Na �ltima quinta-feira (16/12), o Reino Unido alcan�ou um novo recorde em seu programa de vacina��o, com 861.306 doses de refor�o ("booster") e terceiras doses aplicadas.

Isso significa que metade de todos os adultos do Reino Unido j� recebeu uma dose de refor�o, disse o primeiro-ministro do pa�s, Boris Johnson.

As vacinas ajudam a ensinar o corpo a lutar contra a covid. As vers�es atuais em uso, contudo, n�o foram projetadas para combater a variante �micron, que possui v�rias muta��es, muitas delas na prote�na que o v�rus utiliza para se conectar �s c�lulas humanas, a chamada esp�cula.

Assim, h� preocupa��o de que a nova variante possa escapar parcialmente � imuniza��o conferida pelas vacinas hoje dispon�veis.

Para contornar o problema, a popula��o do Reino Unido - e de outros pa�ses - est� sendo aconselhada a receber uma dose de refor�o para aumentar os n�veis de anticorpos para combater o v�rus, os chamados "anticorpos neutralizantes", aqueles capazes de impedir e neutralizar a liga��o do v�rus ao receptor da c�lula humana.

Estudos apontaram uma poss�vel redu��o de 20 a 40 vezes na capacidade desses anticorpos de eliminar a �micron em pessoas vacinadas com duas doses.

Cientistas ressaltam, contudo, que a efic�cia da vacina "tamb�m � determinada pelos anticorpos de liga��o, que evitam que o SARS-CoV-2 (v�rus que causa a covid) entre nas c�lulas, e pelas c�lulas-T, que atacam as c�lulas infectadas e ajudam na produ��o de anticorpos", diz a revista cient�fica Lancet.

O estudo preliminar da Imperial College, que ainda n�o foi revisado por pares, parte apenas do pressuposto de que haver� uma queda na efic�cia da vacina contra a �micron.

Com a dose de refor�o, a prote��o contra doen�as graves da �micron seria de 80% a 85,9%, em compara��o com cerca de 97% para Delta - a outra variante atualmente dominante no Reino Unido.

No entanto, existem outras partes do sistema imunol�gico, como as c�lulas-T, que tamb�m podem combater covid. A modelagem n�o avaliou esse impacto.

"Uma incerteza remanescente � qu�o grave � a doen�a causada pela variante �micron em compara��o com a doen�a causada por variantes anteriores", acrescenta Azra Ghani, uma das respons�veis pelo estudo.

"Embora possa levar v�rias semanas para se entender esse aspecto completamente, os governos precisar�o colocar em pr�tica agora planos para mitigar qualquer impacto potencial."

"Nossos resultados demonstram a import�ncia de administrar doses de refor�o como parte de uma resposta mais ampla de sa�de p�blica."

Na vis�o de Clive Dix, ex-presidente da For�a-Tarefa de Vacinas do Reino Unido, "h� uma enorme incerteza nessas estimativas, e s� podemos ter certeza sobre o impacto dos refor�os contra a �micron quando tivermos mais um m�s de dados do mundo real sobre interna��es, pacientes em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e �bitos".

"Ainda precisamos levar vacinas atuais e futuras para todo o mundo."


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