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Estado de Minas CI�NCIA

�micron: as boas e m�s not�cias da nova variante da COVID-19

H� muitas coisas a nosso favor, mas a �micron est� se espalhando rapidamente


26/12/2021 19:22 - atualizado 26/12/2021 19:22

Mulher diante de mural em que aparece uma mulher de máscara
(foto: Getty Images)
O mundo est� sendo atingido pelo tsunami da �micron. Cientistas, pol�ticos e, na verdade, todos n�s estamos lutando para descobrir o que isso significa para nossas vidas.

 

As restri��es est�o aumentando em v�rios pa�ses para lidar com a nova variante do novo coronav�rus.

H� um fluxo constante de novas informa��es - algumas preocupantes, outras positivas. Ent�o, em que p� estamos?

N�o voltamos ao passado

� f�cil esquecer, mas estamos em uma situa��o muito melhor do que nesta �poca do ano passado, quando muitos de n�s n�o pudemos encontrar a fam�lia no Natal.

 

A dissemina��o da variante alfa no final de 2020 levou a novas medidas de isolamento, e a vacina��o estava apenas come�ando ao redor do mundo.

A �micron � menos perigosa

Se voc� pegar a �micron, � menos prov�vel que adoe�a gravemente do que com as variantes anteriores.

 

Estudos em todo o mundo est�o pintando um quadro consistente de que a �micron � menos agressiva do que a variante delta, com uma chance at� 70% menor de pessoas infectadas acabarem no hospital.

A �micron pode causar sintomas de resfriado, como dor de garganta, coriza e dor de cabe�a, mas isso n�o significa que causar� uma covid leve em todos - alguns ainda ficar�o gravemente doentes.

 

As altera��es no v�rus parecem t�-lo tornado menos perigoso, mas a maior parte da gravidade reduzida se deve � imunidade como resultado da vacina��o e epis�dios anteriores de covid.

Mas a �micron est� se espalhando muito r�pido

A menor gravidade da nova variante � apenas metade da equa��o, porque mesmo que as chances de algu�m ir parar no hospital seja menor, se muitas pessoas se infectarem, os dois efeitos se cancelam, e voltamos � estaca zero.

 

E o verdadeiro talento da �micron � infectar pessoas. Ela se espalha mais r�pido do que outras variantes e pode contornar parte da prote��o imunol�gica de vacinas e infec��es anteriores.


Médica
(foto: Getty Images)

N�o temos certeza do que acontecer� quando a �micron atingir os idosos

A idade avan�ada sempre foi o maior fator de risco para adoecer gravemente de covid.

 

No Reino Unido, a maioria dos casos de �micron s�o de pessoas com menos de 40 anos de idade, ent�o n�o sabemos ao certo o que acontecer� quando ela atingir popula��es idosas e vulner�veis.

 

A capacidade da �micron de burlar parcialmente a imunidade significa que h� potencial para que mais pessoas idosas sejam infectadas do que durante a onda da variante delta.

Muita gente recebeu doses de refor�o, mas a prote��o cai com o tempo

A prote��o gerada por duas doses de vacina parece ser insuficiente contra a �micron, o que levou a uma expans�o massiva da campanha de doses de refor�o em v�rios pa�ses.

 

No entanto, a prote��o contra a �micron parece cair ap�s cerca de dez semanas. A prote��o ap�s manifesta��es mais graves da doen�a tende a durar muito mais tempo.

Mas agora temos medicamentos antivirais

Novos medicamentos devem manter ainda mais pacientes fora do hospital.

 

Eles est�o sendo dados a pessoas com alto risco de morte devido � covid, incluindo pacientes com c�ncer e pessoas que fizeram algum transplante de �rg�o.

 

O molnupiravir � um medicamento antiviral que interrompe a capacidade de replica��o da �micron dentro de nossos corpos e reduz em 30% as interna��es hospitalares.

 

O sotrovimab � uma terapia com anticorpos que adere ao v�rus e reduz as interna��es em 79%.

 

Ambos suprimem o v�rus, o que d� tempo para o sistema imunol�gico reagir.

Os hospitais est�o sentindo a press�o

O grande n�mero de pessoas pegando a �micron j� est� sendo sentido por m�dicos, enfermeiras e o resto da for�a de trabalho dos hospitais.

 

Na Inglaterra, esse j� � considerado o per�odo de Natal mais movimentado de todos os tempos.

 

No geral, 94,5% dos leitos de adultos est�o ocupados em compara��o com 89% no ano passado.

As pr�ximas semanas s�o fundamentais

A quest�o �: mesmo se tudo correr a nosso favor - v�rus mais brandos, antivirais, doses de refor�o -, ser� suficiente para lidar com uma variante que se espalha mais r�pido do que qualquer coisa que vimos antes? Ou ser�o necess�rias mais restri��es?

 

A velocidade com que tudo isso est� acontecendo significa que saberemos muito em breve essas respostas.

 

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