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Estado de Minas

Covid: o que se sabe a XBB.1.5, nova variante da �micron

A mais recente variante da �micron est� chamando a aten��o dos cientistas nos EUA. O que voc� precisa saber?


05/01/2023 17:21 - atualizado 05/01/2023 17:34

Coronavirus e vacinas
A OMS disse que n�o h� indica��o de que ela seja mais grave ou prejudicial do que as variantes anteriores (foto: Getty Images)

Uma nova subvariante da covid est� gerando preocupa��o nos EUA, onde se espalha com rapidez. Alguns casos tamb�m foram registrados no Reino Unido.

No Brasil, ainda n�o h� relatos de casos da XBB.1.5. Em novembro, a Rede de Alerta das Variantes, coordenada pelo Instituto Butantan, detectou pela primeira vez no Brasil duas outras sublinhagens da �micron: a XBB.1 e a CK.2.1.1.

O que voc� precisa saber sobre XBB.1.5?

O que � a XBB.1.5?

Trata-se de mais uma ramifica��o da variante �micron, que � a dominante hoje no mundo. Ela superou as variantes anteriores de coronav�rus Alfa, Beta, Gamma e Delta desde que surgiu no final de 2021.

A �micron tamb�m deu origem a muitas outras subvariantes contagiosas.

Acredita-se que os sintomas de XBB.1.5 sejam semelhantes aos das cepas anteriores. A maioria das pessoas apresenta sintomas semelhantes aos do resfriado.

A XBB.1.5 � mais infecciosa ou perigosa do que as variantes anteriores?

A XBB.1.5 evoluiu da XBB, que come�ou a circular no Reino Unido em setembro de 2022.

A XBB tinha uma muta��o que a ajudava a vencer as defesas imunol�gicas do corpo, mas essa mesma qualidade tamb�m reduzia sua capacidade de infectar c�lulas humanas.

A professora Wendy Barclay, do Imperial College London, disse que a XBB.1.5 tem uma muta��o conhecida como F486P, que restaura essa capacidade de se ligar �s c�lulas, mas tamb�m tem a capacidade de evitar a defesa imunol�gica. Isso faz com que ela se espalhe com mais facilidade.

Ela diz que o v�rus evoluiu e encontrou novas maneiras de contornar os mecanismos de defesa do corpo.

O Wellcome Sanger Institute em Cambridge, na Inglaterra, est� sequenciando pelo menos 5.000 amostras de covid por semana, como parte de esfor�os para rastrear variantes.

Ewan Harrison, do instituto, acredita que a XBB.1.5 provavelmente surgiu quando algu�m foi infectado com dois tipos diferentes de �micron.

"Um peda�o do genoma de um v�rus se une a outro peda�o de um segundo v�rus, e eles se fundem, e isso passa a ser transmitido."

A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) confirmou que a XBB.1.5 tem uma "vantagem de crescimento" sobre outras subvariantes vistas at� agora.

Mas a OMS disse que n�o h� indica��o de que ela seja mais grave ou prejudicial do que as variantes anteriores.

Onde a XBB.1.5 est� se espalhando?

Mais de 40% dos casos de covid nos Estados Unidos s�o da XBB.1.5, segundo estimativas. Com isso, essa subvariante j� � a dominante no pa�s.

No in�cio de dezembro, ela representava apenas 4% dos casos, mas desde ent�o ela ultrapassou rapidamente outras vers�es da �micron.

As interna��es hospitalares por covid aumentaram nas �ltimas semanas nos EUA, e o governo reiniciou seu programa de testes gratuitos.

A subvariante pode se tornar dominante tamb�m no Reino Unido. Barclay disse que espera mais hospitaliza��es no Reino Unido em breve.

Mulher vacinada
Acredita-se que os sintomas de XBB.1.5 sejam semelhantes aos das cepas anteriores. (foto: Getty Images)

Os cientistas est�o preocupados com a XBB.1.5?

A professora Barclay disse n�o estar preocupada com a popula��o geral do Reino Unido porque n�o existe "nenhuma indica��o" de que a XBB.1.5 possa vencer a prote��o contra doen�as graves fornecida pelas vacinas.

Mas ela est� preocupada com o efeito potencial nas pessoas mais vulner�veis.

O professor David Heymann, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, afirma que ainda h� muito a se aprender sobre essa �ltima variante.

Mas ele disse que � improv�vel que a subvariante cause grandes problemas em pa�ses com altos n�veis de vacina��o.

Sua preocupa��o � com pa�ses como a China, onde havia baixa aceita��o de vacinas e pouca imunidade natural por causa de lockdowns prolongados.

"A China precisa compartilhar informa��es cl�nicas sobre pessoas infectadas para ver como a variante se comporta em uma popula��o n�o imune", afirma o professor Heymann.

- Este texto foi publicado emhttps://www.bbc.com/portuguese/geral-64177246


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